Governo disponibiliza 3 500 milhões de euros para apoio às empresas
No âmbito da linha Capitalizar, o Governo, tal como já tinha anunciado, lançou ontem, quarta-feira, uma séria de instrumentos de financiamento para apoio às empresas no valor de 3 500 milhões de euros, uma verba que representa, como afirmou o ministro Manuel Caldeira Cabral, numa cerimónia que ontem decorreu no Ministério da Economia, “um dos maiores montantes jamais disponíveis em termos de financiamento no sistema de garantias e de instrumentos de política económica”.
Segundo o responsável pela pasta da Economia, que estava acompanhado pelo ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, este montante agora disponibilizado pelo Governo de apoio às empresas, no total de 3 500 milhões de euros, compreende 1 600 milhões de euros da linha Capitalizar 2018, 500 milhões de euros da Capitalizar MidCaps, 600 milhões de euros da Capitalizar Exportações e 800 milhões de euros da Capitalizar Mais, verbas que vão permitir às empresas, como referiu o ministro Manuel Caldeira Cabral, passarem a dispor de mais recursos financeiros para poderem “financiar a sua atividade e o investimento”, e que passam também a contemplar “outro tipo de empresas, como as MidCaps”, de média e grande dimensão, além do apoio que passa também a ser prestado “às empresas que apostam na exportação”.
O ministro teve ainda ocasião para anunciar que esta nova linha de apoio passa a ser também extensível às empresas que têm até três mil trabalhadores, algo que antes não acontecia, empresas que, segundo Manuel Caldeira Cabral, “são essenciais ao processo de inovação e de modernização da economia” e que são igualmente fundamentais para “aumentar as exportações portuguesas”.
A este propósito, o ministro da Economia sustentou que algo tinha que ser feito no apoio às empresas de maior dimensão, uma vez que, como recordou, o grosso das exportações nacionais e mesmo o aumento que se tem vindo a registar estava a ser feito por pequenas e médias empresas, mas “também por MidCaps”, que basicamente, como explicou, são empresas de média dimensão, preparadas e bem “posicionadas para se afirmarem nos mercados globais”, e que o Governo quer que prossigam com o seu processo de crescimento, garantindo que pela parte do Estado “vão continuar a poder beneficiar de apoios”.