Governo destaca “unidade e resiliência” dos portugueses na saudação de Natal ao Presidente da República
Na cerimónia de apresentação de cumprimentos de Natal do Governo ao Presidente da República, que teve lugar esta terça-feira, no palácio de Belém, em Lisboa, o primeiro-ministro começou por referir que o ano de 2020, “foi um ano em que os portugueses demonstraram uma responsabilidade cívica extraordinária e uma grande capacidade de unidade e resiliência perante o desafio da pandemia e suas consequências económicas e sociais”.
O líder do Governo sublinhou, ainda, “a excecional cooperação institucional entre todos os órgãos de soberania. “Neste momento tão difícil, as instituições estiveram à altura das suas responsabilidades, seguindo aliás o exemplo extraordinário que os portugueses nos têm dado a todos nós”, disse António Costa.
Presente na cerimónia por videoconferência, em virtude de se encontrar, desde quinta-feira, em isolamento profilático preventivo da Covid-19, o líder socialista considerou que, durante este ano, “as instituições foram postas à prova e, pela primeira vez em 40 anos de democracia, teve de se recorrer sucessivamente ao estado de emergência para serem adotadas as medidas imprescindíveis para conter a pandemia”.
António Costa apontou algumas das prioridades para 2021, desde logo o “processo de vacinação” contra a Covid-19 que, segundo o chefe do Executivo, “vai ser longo, demorado, que se estenderá ao longo do ano, mas que, graças à ciência, dá confiança de que é possível vencer este vírus”.
Será também tida como uma prioridade da ação governativa, “continuar a manter na medida do possível as empresas, o emprego e o rendimento e arrancar com o Programa de Recuperação e Resiliência” que resulta da solidariedade da União Europeia e que assegura a Portugal “os meios necessários para lançar de uma forma reforçada” a estratégia de recuperação económica.
O primeiro-ministro garantiu que o Presidente da República “pode contar, como contou ao longo destes quatro anos, com a cooperação leal e franca do Governo” até ao final do seu mandato, dia 9 de março, à imagem do que sucedeu com o seu antecessor na Presidência da República.
António Costa assegurou, ainda, que “a Presidente ou o Presidente que vier a ser eleito pelos portugueses, no dia 24 de janeiro, continuará a contar com a cooperação franca e leal do Governo”.
A sessão realizada no palácio de Belém contou com a presença física do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, da ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e do ministro de Estado e das Finanças, João Leão.