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Governação frustrada não atingiu as próprias metas de emprego

Governação frustrada não atingiu as próprias metas de emprego

“O mundo laboral em Portugal tem sido constantemente fustigado pelas opções políticas do PSD e do CDS-PP”, denunciou o deputado Nuno Sá durante o debate de urgência, marcado pelo PS na véspera do Dia do Trabalhador, sobre a situação laboral, emprego e desemprego em Portugal.

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Governação frustrada não atingiu as próprias metas de emprego

Nuno Sá sublinhou cinco questões que se impõem perguntar ao Executivo no dia 1 de maio: quais os números do desemprego e do emprego, quais os níveis de rendimentos dos trabalhadores, qual a situação da negociação coletiva, que condições e direitos no trabalho e quais os passos dados na afirmação do trabalho digno como motor da liberdade e da plenitude do desenvolvimento humano.

O deputado socialista salientou que o desemprego real ronda os 21% e que “ao número de desempregados temos de somar os 260 mil portugueses desencorajados que já não procuram emprego” e também “os 161 mil portugueses ocupados pelo IEFP, que são desempregados que se encontram em ações de formação e medidas ativas de emprego”.

Nuno Sá considera que o PSD e o CDS constituem uma “governação frustrada que não atingiu as suas próprias metas”, tendo falhado “com 340 mil empregos que tinha garantido aos portugueses” no Documento de Estratégia Orçamental para 2011-2015.

“Este Governo promoveu uma quebra de salários com um esmagamento sistemático das remunerações do trabalho”, acusou Nuno Sá, afirmando que a “aposta foi no empobrecimento e muitas vezes na indignidade”. Como consequência, acrescentou, “a pobreza disparou em Portugal”.

O Governo “oferece um modelo em que os trabalhadores se veem forçados ao trabalho de duração limitada, ocasional, sazonal, temporário, de subcontratação, em falsos recibos verdes, a tempo parcial no subemprego ou na indigna rotatividade dos estágios profissionais”, alertou.

Contrariamente ao Executivo de direita, o PS “quer um acordo estratégico na concertação social” e quer “avançar com a Agenda do Trabalho Digno”.