Góis e Pampilhosa da Serra “obviamente” abrangidos

Os municípios de Góis e de Pampilhosa da Serra estão “obviamente” abrangidos por apoios do Estado à reconstrução dos territórios atingidos pelos fogos, esclareceu, em nome do Governo socialista, o ministro do Planeamento e Infraestruturas.

As declarações de Pedro Marques vêm na sequência da indignação manifestada pelos autarcas de Góis e de Pampilhosa da Serra pelo facto de os seus concelhos não constarem da lista de abrangidos pelo fundo de apoio à revitalização das áreas afetadas pelos incêndios aprovado em Conselho de Ministros.

Neste contexto, o governante fez questão de deixar bem claro que estes dois municípios “obviamente estão abrangidos pelos apoios do Estado”, até porque o fundo em questão “é para um fim específico, num contexto específico que ocorreu naquele incêndio de Pedrógão Grande”.

Tratar-se, disse, de “um dos vários apoios que vão estar no terreno” e “vários desses apoios vão estar, obviamente, acessíveis aos municípios de Góis e da Pampilhosa da Serra”.

Pedro Marques garantiu já ter esclarecido os dois presidentes de câmara sobre este assunto.

Refira-se que os concelhos de Góis e de Pampilhosa da Serra foram devastados durante três dias por um incêndio de grandes dimensões, que, segundo as primeiras estimativas da Proteção Civil, afetou mais de 20 mil hectares de mancha florestal.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o fundo, de âmbito social, tem o objetivo de gerir os donativos entregues no âmbito da solidariedade demonstrada, dando-lhe um destino coordenado de apoio à revitalização das áreas afetadas, assegurando prioritariamente a reconstrução ou reabilitação de habitações e o seu apetrechamento, designadamente mobiliário, eletrodomésticos e utensílios domésticos”.

Este apoio, reforça o Governo, complementa o apoio público existente nas áreas da Segurança Social, do Planeamento e Infraestruturas, da Economia, da Agricultura e da Habitação.