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Fazer turismo “cá dentro” é forma de valorizar a oferta do território

Fazer turismo “cá dentro” é forma de valorizar a oferta do território

A pandemia aconselha os portugueses a que tenham a responsabilidade de “ir para fora cá dentro”, defendeu a ministra da Agricultura, para quem esta decisão poderá ajudar a “consolidar e a valorizar” cada vez mais o que o território nacional tem para oferecer do ponto de vista turístico.

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Fazer turismo “cá dentro” é forma de valorizar a oferta do território

Falando esta manhã aos jornalistas em Vila de Rei, onde se deslocou para a apresentação das estações náuticas do Centro de Portugal e do portal ‘Nautical Portugal’, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, reforçou o desempenho que a agricultura tem enquanto “dinamizadora de outros setores da atividade económica”, designadamente nas “regiões de baixa densidade”, lembrando a propósito, o papel determinante que, por exemplo, a gastronomia tem na área do turismo, mas também na hotelaria e na “promoção dos produtos endógenos”.

Segundo a ministra, com a pandemia a atravessar as vidas de todos os portugueses, é um dever, como sustentou, que se aposte em valorizar cada vez mais o que o país tem para oferecer a nível turístico, fazendo férias cá dentro, sendo este, como assinalou, um modo sustentável de alimentar e de fortalecer a economia nacional, valorizando o país como um todo.

Para Maria do Céu Antunes, que falava na estação náutica da albufeira de Castelo do Bode, um dos ativos turístico mais importantes do ponto de vista nacional e da Península Ibérica, é preciso juntar sinergias, tarefa em que o Governo, como garantiu, está empenhado, para que se diversifique ainda mais o leque de possibilidades à economia nacional e se encontre maior sustentabilidade para as questões da área social.

Presente nesta cerimónia, o presidente do Turismo Centro Portugal, Pedro Machado, defendeu que o projeto das estações náuticas “obriga a que se tenha cada vez mais criatividade” a partir dos recursos hídricos já existentes. Sustentando que a indústria turística deve promover e privilegiar outros setores da economia, potenciando deste modo as “dinâmicas das pequenas economias locais”, o responsável lembrou que o turismo é, por si só, um produto que pode e deve “alavancar um conjunto largo de outros setores”.