“Fazer na Europa o que fizemos bem em Portugal nestes três anos”
O compromisso foi assumido ontem pelo cabeça de lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, no jantar de abertura das Jornadas de Proximidade do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, que decorrem em Portalegre.
Salientando os resultados da governação socialista nos últimos três anos, o “numero um” da lista do PS referiu que “aumentámos muito o emprego em Portugal, quase 350 mil empregos criados nestes três anos de governo, mas também reduzimos a pobreza de forma significativa e também lutámos pela coesão territorial para diminuir as desigualdades territoriais, mantendo as contas certas”.
“Mais emprego, menos desigualdades e contas certas. É o que fizemos em Portugal e é o que queremos fazer na Europa”, afirmou.
Reafirmando a mensagem dos socialistas portugueses para a União Europeia, Pedro Marques vincou que os socialistas querem “fazer na Europa aquilo que fizemos bem aqui, em Portugal, nestes três anos”.
“É uma mensagem simples, mas difícil foi fazer. Difícil foi, perante os que diziam que não fazíamos nada do que prometíamos ou que não tínhamos as contas em ordem, António Costa e o Governo do PS terem provado que é possível ter mais emprego, menos desigualdades e manter as contas certas”, afirmou.
Numa comparação critica entre o PS e os partidos da direita, Pedro Marques referiu que “o governo da direita, com os aplausos de Rangel (cabeça de lista do PSD) e de Nuno Melo (cabeça de lista do CDS-PP), fechava tribunais no interior. Nós reabrimos o tribunal de Niza, porque nós não abandonámos nem fechamos o interior”, enfatizou
O cabeça de lista do PS sublinhou o trabalho efetuado pelo Governo PS em termos de fundos comunitários.
“Aplicamos 2 mil milhões de euros apoiados pelos fundos europeus para os territórios de baixa densidade do interior. E tivemos que reprogramar o Portugal 2020 para podermos apoiar mais investimento no interior. Temos mais 1700 milhões de euros para as empresas investirem no interior por que nós decidimos que ou uma parte do investimento vem para o interior ou não tem apoio dos fundos comunitários. É assim que se decide apoiar o interior”, salientou Pedro Marques.
O candidato socialista defendeu que o país tem de criar emprego também no turismo e na indústria e não apenas na agricultura e na pecuária. “Temos que ter emprego em outras áreas e é o que temos estado a fazer”, apontou.
Respondendo às criticas sobre a sua atuação no Governo de António Costa, Pedro Marques convidou os seus opositores a verem “os projetos de investimento que já estão em curso apoiados pelos fundos europeus” ou irem “a Elvas ver as obras da ferrovia”, acrescentando que o investimento na ferrovia nacional “será de facto a maior obra adjudicada nos últimos cem anos em Portugal”.
Dirigindo-se aos participantes no evento, Pedro Marques questionou: “Queremos uma direita que encerra o interior, que defende cortes e sanções contra Portugal ou queremos um PS progressista, um PS que defende o interior de Portugal?”. “A escolha, para mim, é clara”, exclamou.
No final da intervenção, Pedro Marques apelou à mobilização em torno do PS, referindo que “se acreditam no trabalho que fizemos juntos pelo Alentejo e pelo distrito de Portalegre; se acreditam no trabalho do PS, na federação e nos nossos presidentes das câmaras, mobilizem-se para votar, porque é a partir de momentos como este que nós construímos a grande vitória que vamos ter nas eleições europeias”.