Fazer crescer Lisboa e o país
Começando por fazer um balanço que classificou de “muito positivo” de António Costa na presidência do município, a quem agradeceu os oito anos de mandato que “foram determinantes” para “devolver a autoestima e a confiança no futuro”, Fernando Medina salientou que Lisboa com António Costa foi capaz de superar o que qualificou de uma “ profunda crise institucional e financeira” conseguindo estabelecer uma “relação única com a cidade e as suas gentes”.
Para Fernando Medina, António Costa teve a arte de lançar e concretizar uma “nova visão sobre a cidade”.
Congregou vontades e mobilizou energias, juntou o sentido de serviço público com a determinação, conseguindo transformar o que era antes uma câmara “majestática e opaca” numa casa “mais transparente e próxima dos cidadãos”.
Com António Costa, lembrou Fernando Medina, Lisboa conseguiu diminuir a despesa e a dívida herdada em cerca de 40%, e aumentar a receita, recordando aos mais desatentos que os primeiros anos à frente do município “não foram nada fáceis”.
Recordou a propósito o estado “catastrófico” em que encontrou a gestão municipal, onde predominava a incúria, a incompetência e a irresponsabilidade, deixando agora o município com uma “gestão rigorosa” e um quadro financeiro sustentado no rigor dos números, tendo ainda conseguido reduzir os prazos médios de pagamento a fornecedores que passaram de 335 dias em 2007 para 72 dias em 2014.
Hoje, salientou ainda, a CML é um “referencial de estabilidade, credibilidade e de boas contas”.
Com a casa arrumada, como fez questão de sublinhar, o município dispõe das necessárias condições para assumir um “novo ânimo” e uma “renovada energia” para avançar com os compromissos que António Costa estabeleceu com os lisboetas em 2013, quando foi eleito presidente da CML.
Fernando Medina apontou o emprego, a habitação e a qualificação dos espaços públicos como as principais prioridades da sua gestão camarária.