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Famílias portuguesas pagam menos pelos medicamentos

Famílias portuguesas pagam menos pelos medicamentos

A conciliação criteriosa de rigor orçamental e responsabilidade social torna possível, atualmente, reconstruir o país sem sacrificar os meios dos mais pobres e mais fracos, afirmou o ministro da Saúde, durante primeiro aniversário do Programa Abem: Rede Solidária do Medicamento.

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Agência Europeia do Medicamento é objetivo nacional

Na sua deslocação ao Seixal, Adalberto Campos Fernandes garantiu que, há cerca de ano e meio, o Governo socialista tem feito “um esforço grande” para provar que é possível reconstruir um país devastado, conciliando rigor e exigência orçamental com responsabilidade social”.

O ministro elogiou o projeto Abem, lançado pela Associação Dignitude com o objetivo de permitir a todos os portugueses em situação de carência o acesso aos medicamentos de que precisam.

“O Estado não deve demitir-se das suas responsabilidades de serviço público, mas não existe nenhum Estado do mundo que consiga fazer tudo sozinho”, lembrou Campos Fernandes, lembrando que o Executivo liderado por António Costa tem estado a trabalhar em conjunto com a indústria farmacêutica, a nível nacional e internacional, para que os medicamentos sejam cada vez mais baratos e que os genéricos de qualidade sejam mais acessíveis.

“Nestes primeiros quatro meses do ano, as famílias portuguesas estão a pagar menos pelos medicamentos do que no período homólogo”, destacou.

Refira-se que o Programa Abem já ajudou 920 famílias, que se traduz em 2.113 beneficiários, sendo um quarto delas crianças.

O projeto está em seis distritos e quer chegar aos 18 distritos do país e, de forma gradual, a atingir as 50 mil pessoas.