Êxito da economia é um saldo de satisfação de dever cumprido
Para o vice-presidente da bancada parlamentar do PS, desde que o Governo socialista iniciou funções com o apoio parlamentar dos partidos à sua esquerda, há 960 dias, que tanto o país como a vida dos portugueses têm vindo a melhorar em todos os aspetos, designadamente, como referiu, em relação à “recuperação dos rendimentos”, ao facto de haver hoje uma “maior coesão social”, para além dos avanços verificados quer na “consolidação as contas públicas, quer do sistema financeiro”.
Para o deputado socialista, tanto o Governo como o Grupo Parlamentar do PS estão bem preparados para o debate da próxima sexta-feira na Assembleia da República, sobre o estado da Nação, lembrando que para além das áreas já enunciadas e que constituem passos muito positivos da governação do atual Governo, há ainda a acrescentar algumas outras medidas entretanto também tomadas como a “descida do IRS sobre os rendimentos do trabalho, a eliminação dos cortes salariais e nas pensões e o aumento do salário mínimo nacional”, que tudo indica será de novo “aumentado já no próximo ano”, medidas às quais, como referiu ainda, se devem ainda juntar a outras, como o “reinvestimento no Serviço Nacional de Saúde e na escola pública, no aumento do abono de família e na eliminação dos cortes no subsídio de desemprego e no aumento extraordinário, ano após ano, das pensões mais baixas”.
Quanto aos avanços já conseguidos na consolidação das contas públicas e no sistema financeiro, áreas onde “havia graves problemas” em novembro de 2015 quando o PS assumiu responsabilidades governativas, o eleito socialista destaca a este propósito o “êxito” da recapitalização pública da Caixa Geral de Depósitos, uma operação que “ajudou a consolidar o sistema financeiro” e contribuiu também para gerar o crescimento da economia portuguesa que, “ano após ano”, como aludiu, “tem vindo a ultrapassar as melhores previsões do Governo”.
Esta melhoria clara do sistema financeiro, que se vem verificando nestes dois últimos dois anos e meio, não só deixa “um saldo de satisfação de dever cumprido”, como despertou a “confiança das instituições europeias e dos agentes económicos”, de quem o país tanto precisa para prosseguir a sua linha de crescimento, insistindo que o país e os portugueses estão hoje bem melhores do que em 2015.
Entre as prioridades para o futuro imediato, o deputado João Paulo Correia destacou as políticas de habitação, a continuidade do combate à precariedade e o reinvestimento público no SNS, na escola pública, nos transportes, “especialmente na ferrovia”, para além dos “apoios estatais ao investimento para os negócios das empresas”, iniciativas que avançando “vão levar a um maior crescimento económico e a uma maior criação de emprego”.