Europa – A nossa resposta
É por isso normal e sinal de vitalidade democrática que chegados a eleições a maioria dos europeus expresse um voto de recusa de quem é cúmplice desta situação. Não basta contudo ser contra. É preciso tornar clara a alternativa desenhada em tornos dos valores e das propostas da esquerda democrática.
A nossa resposta é clara, na Europa e em Portugal. Não diabolizamos a Administração Pública. Queremos instituições públicas fortes, qualificadas e eficientes. Apostamos num novo modelo de criação de riqueza e emprego baseado na regeneração urbana, na transição energética e na mobilidade limpa, no desenvolvimento de novas indústrias e serviços baseados nas tecnologias digitais, no turismo sustentável e na produção agro-alimentar de qualidade. Exigimos para isso o reforço da cooperação no quadro europeu e o aprofundamento da União Económica e Monetária.
Não basta dizer não às políticas simbolizadas pela troica e desconstruir os seus malefícios. É preciso mobilizar os cidadãos para uma recuperação participada da nossa economia e do nosso tecido social. Voltar a investir na investigação e na qualificação e ajudar as empresas na sua capitalização. Ter uma ideia de futuro para Portugal como país de referência na terceira revolução industrial. Uma revolução em que conta menos o que se tem e onde se está e mais o que queremos e o que sabemos. Com a identidade e com a liderança. Com a confiança e a determinação. A nossa resposta é a alternativa. Protestos ajudam mas não criam emprego nem riqueza.