Chave Móvel e Exames Sem Papel premiados nos Portugal Digital Awards

Chave Móvel e Exames Sem Papel premiados nos Portugal Digital Awards

O projeto Chave Móvel Digital foi distinguido com o prémio Best digital transformation project para projetos de transformação digital com maior impacto, no âmbito dos Portugal Digital Awards.

Por seu lado, o projeto Exames Sem Papel conquistou o prémio Best Digital Platform para criação de plataformas digitais para desenvolvimento de parcerias.

Na cerimónia de entrega dos prémios, que teve lugar ontem, em Lisboa, a ministra da Presidência e da Modernização Administração, Maria Manuel Leitão Marques, sublinhou “o caminho da transformação digital” que tem vindo a ser percorrido e a importância dos contributos “para fazer de Portugal um país na linha da frente do desenvolvimento digital”.

A ministra destacou o programa Simplex, através do qual “apostámos em usar a tecnologia para reduzir a burocracia” e na “redução do papel”, bem como em ter “os serviços mais centrados nos eventos de vida cidadão”, disse Leitão Marques.

A equidade e a inclusão social são um objetivo central do Governo, por forma a não “deixar ninguém para trás”, afirmou a governante. Nesse sentido, a ministra destacou a Iniciativa de Competências Digitais, a qual “contempla ações orientadas para a Inclusão Digital, para a educação dos nossos jovens, para a formação de desempregados e trabalhadores no ativo, para a especialização da força de trabalho em áreas tecnológicas avançadas e, finalmente, para garantir que Portugal desenvolve o conhecimento científico que permite atualizar todas as áreas restantes”, avançou Maria Manuel Leitão Marques.

A governante referiu, ainda, que a área da inteligência artificial também merece a atenção e apoio do Governo, como revela o financiamento de 19 projetos nas áreas como a saúde, a segurança social, a economia e a educação.

Portugal está atento aos desenvolvimentos na área da Inteligência Artificial e que neste momento estão a ser financiados

Recorde-se que “o caminho da transformação digital” que tem vindo a ser trilhado foi recentemente reconhecido a nível internacional com a adesão de Portugal ao grupo “D9”, o qual é constituído pelos nove países com práticas mais avançadas no desenvolvimento de projetos e iniciativas de governo digital.

A ministra reafirmou o sentido de “responsabilidade e o compromisso de prosseguir o esforço de transformação digital da Administração Pública”.

“Partilhando as nossas melhores práticas, aprendendo com as melhores práticas de outros países e colaborando em projetos comuns que promovam o crescimento das respetivas economias digitais”, concretizou Maria Manuel Leitão Marques.

Portugal integra ‘D9’

Portugal integra ‘D9’

Portugal formalizou esta quinta-feira, em Jerusalém, Israel, a sua entrada formal no grupo de países que se distinguem pela governação digital, denominado grupo “D9”.

Trata-se de um “grupo de países de boas práticas de governo eletrónico” que se destaca pelos avanços na prestação de serviços públicos eletrónicos, esclareceu a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

A candidatura de Portugal a este grupo restrito de países foi “exigente” e decorreu “sob proposta da Nova Zelândia e Estónia”, tendo sido aprovada por unanimidade, informou a ministra, acrescentando que a candidatura mexicana foi igualmente aceite.

A adesão de Portugal a este “grupo de países com boas práticas de diferentes continentes” constitui “o reconhecimento internacional” das políticas que têm vindo a ser implementadas “em matéria de governo eletrónico”, sublinhou a responsável da pasta da Modernização Administrativa.

“A identificação eletrónica da chave móvel digital ou Cartão do Cidadão, a interoperabilidade e os projetos recentes de inteligência artificial na administração pública serão algumas boas práticas que poderão ser agora partilhadas”, disse a governante.

O D9 é um grupo “com contextos regulatórios diferentes, com preocupação comum de promover a inclusão, de não deixar ninguém para trás”, concluiu Maria Manuel Leitão Marques.

Criado em 2014, em Londres, o grupo foi originalmente constituído pelo Reino Unido, Estónia, Israel, Nova Zelândia e Coreia do Sul, assumindo a denominação de D5 em virtude do número de membros. Em 2017, o grupo foi alargado com a entrada do Canadá e do Uruguai, passando a designar-se por D7. Com a admissão do México e de Portugal, passam a ser nove os países que subscreveram a carta de princípios do D9.

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