Maioria de confiança para unir o país

20150928_ACO PS é a única força política que está em condições de substituir um “ciclo esgotado” por um “novo ciclo de esperança” e de “unir o país e os portugueses”, afirmou ontem António Costa”, que voltou a pedir “uma maioria de confiança” nas eleições de 4 de outubro, para governar num clima de “concertação social” e de “diálogo político”

“É o PS que quer substituir um ciclo esgotado por um novo ciclo de esperança. É o PS que é o partido capaz de unir o país, de unir os portugueses, de falar com todos os parceiros sociais, de promover o diálogo político alargado, de trabalhar com os nossos autarcas de todo o país, independentemente da sua força política”, disse.
O Secretário-geral do PS, que falava num comício em Barcelos, voltou a pedir uma “maioria de confiança” nas urnas, maioria essa que, frisou, “sendo absoluta”, deve sempre procurar a “governabilidade em concertação social e em diálogo político”.
Acrescentando que “à falta de propostas de direita, o PS apresenta-se com um programa que é um compromisso escrito. A palavra que damos é palavra que terá de ser honrada”.
Ontem, num domingo cheio no Minho, onde passou por Fafe, Guimarães, Braga e Barcelos, António Costa afirmou ter sentido uma “resposta” do povo de que a “derrota da coligação” de direita chegará no próximo domingo.
O líder socialista reafirmou que “a coligação de direita está esgotada, nada de novo tem a dizer sobre o futuro. Uma ideia nova, uma proposta nova, a não ser continuar a fazer nos próximos quatro anos mais do mesmo”.
António Costa disse ainda que o Governo “multiplicou os conflitos” no país e não está “em condições de unir os portugueses”.
Na sua intervenção, o líder do PS lembrou também o papel do Tribunal Constitucional que, “apesar de tudo, impôs alguns limites” ao Executivo PSD/CDS-PP.
“Não fosse o Tribunal Constitucional e ainda tinha sido pior a ação deste Governo”, acrescentou.
Receções apoteóticas e apoio de Freitas do Amaral
Antes do comício, António Costa percorreu algumas das principais artérias de Barcelos, numa arruada com milhares nas ruas. O líder socialista cumprimentou várias pessoas, recebeu abraços e incentivos para o sufrágio do próximo domingo.
Também em Guimarães o secretário-geral do PS teve uma receção entusiástica, tendo sido levado em ombros pelos apoiantes a meio da arruada, antes de deixar um veemente apelo contra a abstenção nas eleições de domingo próximo.
“Até domingo, é preciso que falem com os vossos colegas, com os vossos vizinhos e familiares. Cada voto decide e todos os votos são essenciais para garantir aquilo que o povo quer: Que este Governo acabe e que haja um novo Governo, com maioria do PS”.
Mas na cidade-berço, António Costa, a meio da arruada, recebeu um apoio de grande peso político. O fundador e primeiro presidente do CDS, Freitas do Amaral, depois de um forte abraço ao líder socialista, pediu que não se ligue a sondagens e apelou ao voto no PS em nome da justiça social.
Freitas do Amaral disse não encontrar “uma grande preocupação de justiça social” no atual Governo, que “estará em décimo lugar entre as preocupações da coligação”, e elogiou o programa socialista.
“Como democrata-cristão que sempre fui e continuarei a ser, voto no PS por causa da prioridade que dá à justiça social”, sublinhou.
Governaram contra os portugueses
Já em Fafe, António Costa reiterou o apelo ao voto no PS como a chave para uma mudança política que traga esperança para o futuro dos portugueses e de Portugal.
“Eles governaram quatro anos contra os portugueses, é altura agora de os portugueses votarem contra eles no próximo domingo para termos um Governo de esperança para o futuro do nosso país”, sublinhou o líder socialista.
António Costa lembrou que Passos e Portas “traíram a palavra dada” e cortaram pensões e aumentaram impostos.
“Quando os veem disfarçados de avozinha não se esqueçam que são mesmo dois lobos maus que estão ali”, alertou.

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António Costa apela à participação dos emigrantes nas eleições legislativas

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O secretário-geral do PS, António Costa, apelou aos portugueses que residem em França para se inscreverem nos consulados até 08 de julho para poderem participar nas eleições legislativas.

O líder dos socialistas subiu ao palco da festa da Rádio Alfa, uma das maiores festas das comunidades portuguesas, que junta entre 20 a 25 mil portugueses em Créteil, nos arredores de Paris, onde lembrou que "os últimos anos têm sido anos difíceis na Europa e em Portugal" mas "sempre que a dificuldade é grande” as pessoas se devem unir porque “só unidos somos mais fortes".

António Costa lembrou "o novo ciclo de emigração que o país viveu nos últimos anos" e disse que "se for primeiro-ministro" terá "o maior gosto em poder estar todos os 10 de junho junto das comunidades portuguesas", mas também noutros dias, exemplificando com a festa da Rádio Alfa .

O secretário-geral do PS defendeu que "uma das 21 causas" do programa do PS é "continuar Portugal através das comunidades", nomeadamente através da eliminação de "uma restrição absurda que se mantém na lei eleitoral que impede um luso-francês, por exemplo, de poder ser candidato pelo círculo da Europa".

"Obviamente a qualidade da nossa representação das nossas comunidades melhoraria se um luso-francês, um luso-alemão, um luso-belga, um luso-suíço pudesse representar o círculo da Europa e um luso-americano ou um luso-moçambicano pudesse representar o círculo de fora da Europa", explicou.

António Costa disse ainda que "um dos setores mais atingidos pelo empobrecimento coletivo do Estado com esta política de austeridade foram os serviços consulares" e defendeu a ideia de um "simplex das comunidades".

"Nós temos que reforçar os nossos serviços consulares. Temos que puxar pela imaginação para fazer um simplex de comunidades que permita chegar mais próximo, com mais serviços, com maior eficiência a cada um dos portugueses espalhados pelo mundo porque só reforçando essa ligação nós poderemos animar e beneficiar desta força imensa que são as nossas comunidades em todo o mundo", acrescentou.

O secretário-geral do PS defendeu, também, que "há muito a fazer" pelas comunidades portuguesas e alegou que "um país que tem 10 milhões de residentes e cinco milhões de não residentes não pode pensar só naqueles que estão no território nacional".

"Tem que se pensar nas fronteiras alargadas por cada português, esteja no Extremo-Oriente, esteja no Extremo-Ocidente, esteja aqui na Europa", declarou, acrescentando que "muitas vezes" as leis são feitas "só a pensar nos portugueses que residem no território nacional", o que cria problemas para os emigrantes, por exemplo, no pagamento do IMI ou na renovação do cartão do cidadão.

António Costa disse, ainda, que é necessário reforçar a "política da língua", nomeadamente através da rede do ensino de português.

Antes de participar na festa da Rádio Alfa - que juntou artistas como Pedro Abrunhosa, Roberto Leal, Miguel Ângelo e David Carreira - o líder do PS teve um encontro com militantes socialistas na Câmara Municipal do 14.º bairro de Paris.

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