Ensino profissional é para ser valorizado de corpo inteiro
Para o ministro da Educação, o ensino profissional “não é um depósito de insucessos precoces, nem uma estrada secundária que segue em diagonal – e nunca em paralelo – face à autoestrada para onde todos olham”, afirmou Tiago Brandão Rodrigues.
No seminário nacional “O Percurso das Qualificações em Portugal e o Contributo das Escolas Profissionais”, realizado no âmbito da comemoração do 30º aniversário da ANESPO – Associação Nacional de Escolas Profissionais, que teve lugar, ontem, no Porto, Brandão Rodrigues afirmou que o ensino profissional tem de ser valorizado enquanto modalidade de ensino “de corpo inteiro” que tem de estar “em plena igualdade” com as restantes vias de ensino.
O ministro salientou que o ensino profissional tem sido “inaceitavelmente desvalorizado” e tem sido vítima de anteriores “opções políticas erradas”.
No sentido de inverter este preconceito e recuperar a sua importância, Tiago Brandão Rodrigues anunciou que o Governo está a “desenhar, construir e realizar” políticas com vista a colocar o ensino profissional numa posição cimeira.
Para o governante, é igualmente necessário tornar este tipo de ensino “mais apelativo, mais inclusivo e mais reconhecido” no mercado de trabalho.
O ministro considera que “valorizar o ensino profissional é valorizar o país”, pelo que é fundamental ajustar a oferta de cursos profissionais às dinâmicas e necessidades do mercado de trabalho em cada região do país.
“Temos trabalhado para podermos cobrir e antecipar territorialmente as necessidades existentes”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.