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Emprego atinge valor mais alto da década

Emprego atinge valor mais alto da década

A população empregada em Portugal atingiu, no segundo trimestre deste ano, o valor mais elevado desde 2011. Os números, revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), evidenciam uma clara capacidade do país na criação de emprego, o que, para o ministro Pedro Siza Vieira, traduz “um sinal de vitalidade da economia”.

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“A população empregada em Portugal neste período é o máximo histórico e ultrapassou mesmo os valores do segundo trimestre de 2019”, salientou o ministro da Economia, dando conta de que, “neste momento, há 4,810 milhões pessoas a trabalhar em Portugal. São mais 128 mil pessoas do que no trimestre anterior”, salientou, acrescentando que são números “impressionantes”.

Segundo divulgou esta quarta-feira o INE, a população empregada aumentou 2,8% no segundo trimestre de 2021 por comparação com o trimestre anterior, 4,5% (208,9 mil) em relação ao homólogo de 2020 e 0,8% (36,3 mil) relativamente ao 2.º trimestre de 2019.

Ainda de acordo com as estatísticas do emprego referentes ao segundo trimestre, “a taxa de desemprego foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior”. O INE destacou ainda que a população desempregada, “estimada em 345,7 mil pessoas, diminuiu 4,0% (14,4 mil) em relação ao trimestre anterior”.

Pedro Siza Vieira sublinha que “a capacidade de criação de emprego é um sinal de vitalidade da economia”, dando um sinal inequívoco de resposta à crise pandémica, apontando que as “novas empresas, empresas que crescem ou empresas que retomam a sua atividade são aquelas que contratam pessoas, porque sabem que vão ter clientes que podem necessitar dos seus serviços”.

De acordo com o governante, “o setor dos serviços, o mais afetado pela pandemia criou só por si mais 100 mil empregos dos quais 25 mil nos setores do alojamento, restauração e similares”.

Números do emprego são uma “conquista coletiva”

Também a ministra do Trabalho saudou os números divulgados pelo INE, considerando que os bons resultados no emprego são uma “conquista coletiva” da capacidade de resposta à crise causada pela pandemia de Covid-19.

Ana Mendes Godinho manifestou “satisfação” pela “conquista coletiva de capacidade de manutenção de emprego e de criação de emprego, ao longo destes tempos tão difíceis de crise”, realçando, também, que foi atingido “o máximo histórico” em relação à população empregada.

A governante destacou, por outro lado, “a evolução positiva” da taxa de desemprego face ao trimestre anterior, que caiu de 7,1% para 6,7%, realçando que os apoios extraordinários ao emprego permitiram “conter uma evolução que podia ter sido uma evolução descontrolada da taxa de desemprego, à semelhança do que aconteceu na crise anterior”.

“Isto é uma conquista coletiva de todos, do Governo, das empresas, dos trabalhadores”, ressalvou.

Apesar da recuperação do emprego, o compromisso do Governo é “manter os apoios e adaptar os apoios sempre em função da evolução da situação”, disse ainda a ministra, referindo que este mês foi aprovada em Conselho de Ministros a prorrogação dos apoios enquanto se mantiverem as restrições associadas à pandemia.

Os apoios ao emprego de resposta à crise causada pela pandemia, refira-se, abrangeram mais de 128 mil empresas e um milhão de trabalhadores, tendo ultrapassado os 3.000 milhões de euros, incluindo isenções e reduções contributivas.

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