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Política de empobrecimento coletivo não melhorou competitividade do país

Política de empobrecimento coletivo não melhorou competitividade do país

Em entrevista ao “JN”, António Costa recusa o carimbo ideológico que a direita e o Presidente da República tentam atribuir ao programa do PS, sublinhando que “o que a governação ideológica” dos últimos quatro anos mostrou é que a política de “empobrecimento coletivo não melhorou a competitividade, nem a austeridade melhorou as contas públicas”.

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Política de empobrecimento coletivo não melhorou competitividade do país

O primeiro-ministro reafirma que “a estratégia que apresentámos passa por relançar a economia, melhorando o rendimento das famílias e as condições de investimento para as empresas”.

Ao invés, sublinha, da “governação ideológica” dos últimos quatro anos que “tragicamente mostrou que o empobrecimento coletivo não melhorou a nossa competitividade”.

Para António Costa, “quando se passa de uma dívida de 97% para 130% do PIB, o mínimo de humildade que se recomenda é poucos discursos sobre ideologia e maior concentração na resolução dos problemas”.

Na entrevista ao “JN”, o chefe do Governo considera que “é importante que se debata a reestruturação da dívida”, adiantando que “se e quando a questão se colocar, estaremos preparados para participar nessa discussão”.

António Costa reafirma ainda a ideia de que a TAP voltará a ter 51% de capital público, aconteça o que acontecer. “Um país como Portugal não se pode dar ao luxo de perder a sua companhia de bandeira”, defende.

E acrescentou que “a questão não se centra na gestão da empresa, mas na garantia de que a maioria do capital é público”.´