Eleição de Centeno é o reconhecimento da credibilidade da alternativa política
“É uma boa notícia para Portugal e uma excelente notícia para a Europa porque Mário Centeno é um ministro das Finanças que não cortou salários nem pensões e conseguiu mostrar que era possível uma alternativa política, cumprindo as metas orçamentais”, afirmou o deputado no Parlamento.
Para João Galamba, “não é o Eurogrupo que vem para Portugal, é Portugal que vai para o Eurogrupo, com as políticas seguidas por Mário Centeno nos últimos dois anos”, salientando que “é Portugal que vai para o Eurogrupo com as políticas do Governo português que, no início, diriam que era inviável, com políticas insustentáveis, que iriam destruir as finanças públicas, a confiança na economia e o mercado de trabalho”.
“Este não é o primeiro porque já houve vários, mas é, sem dúvida, mais um reconhecimento da credibilidade e da validade da alternativa seguida desde o final de 2015 em Portugal”, afirmou.
João Galamba destacou ainda a importância para a Europa de ter como presidente do Eurogrupo “alguém que dedicou não só a sua vida académica mas também os seus últimos tempos, enquanto ministro das finanças de Portugal, a identificar um dos principais problemas na atual moeda única”.
“Uma das disfuncionalidades da moeda única é não ser uma zona de convergência, mas uma zona de divergência. Já não estamos na fase em que a única política possível na União Europeia é a austeridade. Estamos na fase em que um ministro deste Governo, com estas políticas que os portugueses conhecem bem e das quais gostam tanto, que foi eleito presidente do Eurogrupo”, afirmou.
“Nós precisamos urgentemente de uma moeda única funcional que seja uma área de convergência económica e social”, afirmou, considerando que Mário Centeno “é a figura correta para desempenhar essas funções”.