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Educação – Um passo de gigante

Educação – Um passo de gigante

Ao longo deste ano foram vários os momentos em que nos questionámos sobre as opções políticas do Ministério da Educação. Não é situação nova, no final do século passado já havia acontecido.

Opinião de:

Educação – Um passo de gigante

As opções, mesmo que maioritariamente assumidas pela população portuguesa, de fazer cessar alguns apoios no universo do ensino privado e cooperativo, as opções relativas à avaliação no 9º ano de escolaridade, a generalização da oferta de livros escolares fora, são, por nós debatidas, em muitas circunstâncias recalcitradas. 

Mas a ação de um governo, de um ministério deve avaliar-se pelo conjunto, pelas respostas, pelo seguir em frente com um rumo – mais sucesso escolar. 

Esta semana, mesmo não sendo membro da Comissão Parlamentar de Educação, entendemos participar no debate orçamental sectorial. Foi só uma razão que levou a tal – o plano de investimentos nas escolas que o ministério e as autarquias assumiram. 

Poderão dizer que o trabalho vem do antes; poderão dizer que os investimentos são apoiados pelos fundos comunitários; poderão dizer que os municípios assumem uma parte do processo. Só razões que merecem análise. 

Claro que a construção do Portugal 2020 foi do anterior governo, o tal que deixou tudo em pantanas sem um sentido para se levar à prática. E foi este ministério que resolveu o problema contratando o plano de investimentos; claro que os investimentos recebem apoios dos fundos comunitários, da administração central e da administração local, sim é mesmo isso, tendo em conta as competências distribuídas e as vontades das partes; claro que as autarquias assumem uma parte do processo. Pois, as autarquias são olhas pelo atual ministério como parceiros, não como dependências. 

O plano de investimentos que está inserto no OE para 2017, que tem implicação em anos seguintes, é o maior de todos os realizados nas últimas três décadas. É por isso que muitos se inquietam nas cadeiras da sala de sessões. Mas a vida é assim. Dentro de dois anos haverá mais de duas centenas de concelhos com escolas novas, em folha…