Editorial | TANTOS QUANTOS OS DEDOS DA MÃO
Agradecemos aos nossos leitores e assinantes que confiam, subscrevem, apoiam e diariamente leem o ASD. Agradecemos a António Costa, o nosso Secretário-Geral, pela confiança que depositou em nós e por ter apoiado, com exemplar abertura e sem qualquer restrição, este projeto inovador e ambicioso. Agradecimentos extensivos a Ana Catarina Mendes, que desde a primeira hora acreditou no projeto e nos incentivou. E a José Luís Carneiro, atual Secretário-geral adjunto, cujo apoio nos vai permitir atualizar o modelo e evoluir. Agradecemos aos colaboradores e colaboradoras que, ao longo destes anos, aconselharam e enriqueceram cada edição. À minha equipa competente e dedicada, um agradecimento especial, com a evocação da memória do saudoso Castelo Branco.
Há cinco anos, pela primeira vez em Portugal, um partido político arriscou criar uma versão digital do seu histórico jornal “Ação Socialista”. . Jornal singular, porque não se assemelha a nenhum outro. Projeto inovador, porque não é cópia nem imitação do existente. Não admira, a capacidade de inovação é uma das marcas distintivas do PS. E correr riscos em nome de um bem maior faz parte da sua matriz fundacional.
Neste quinquénio, diariamente on-line, perfazendo 1155 edições, o ASD foi fazendo o seu caminho. Ganhou leitores e granjeou prestígio. Acolheu a opinião independente e a polémica. Teve como diretores-convidados personalidades como Bárbara Bulhosa, Leonel Moura, Luís Vargas, Pedro Adão e Silva, Richard Zimler e Rui Tavares. Cumpriu a sua função. Muitos motivos de satisfação, mas não de acomodação. Queremos ir mais longe. Alterar. Melhorar. Surpreender.
As noções de espaço e tempo deixaram de existir tal como as concebíamos há umas décadas. As novas tecnologias encurtam distâncias e obrigam-nos a acelerar o ritmo e a mudança. Porque as notícias não têm hora marcada, o ASD vai ser reformulado, correspondendo às necessidades do seu público: leitores de diferentes idades e formações, todos igualmente exigentes, ávidos de notícias fiáveis, o que não é de somenos em tempos de desinformação. Retirámos ensinamentos desta experiência rica e desafiante, cientes de que, como escreveu Aldous Huxley, “a experiência não é o que acontece a uma pessoa; é o que cada um faz com o que lhe acontece”. Vamos encetar um novo ciclo, numa permanente adaptação à mudança, procurando chegar a mais leitores e contribuir para aproximar os cidadãos da política. Reinventar-se, evoluir, sem ruturas, preservando a sua identidade e mantendo o rumo fundador, é o objetivo do ASD, o seu jornal, feito para si e a pensar em si, caro/a leitor/a.