Economia portuguesa cresce e mostra clima de confiança dos consumidores
Para além do crescimento do produto se ter consolidado, Portugal regista ainda neste primeiro semestre, ainda segundo este relatório do ISEG, uma “melhoria dos indicadores de clima e confiança”, fatores sempre determinantes e estruturantes para se poder avaliar a saúde de uma economia.
Ainda segundo aquela instituição académica, este crescimento do PIB português foi de 0,8% em relação ao trimestre anterior, mantendo o ISEG a previsão para o crescimento anual com um intervalo entre 2,2 e 2,6%, percentagem que será apurada quando, no próximo mês de setembro, houver informação mais detalhada do INE sobre o crescimento no segundo trimestre.
Indicadores de confiança
Neste levantamento sobre o estado da economia nacional feito pelo ISEG, destaque ainda para os valores dos indicadores de clima de confiança que evidenciaram, em geral, como é referido, “uma melhoria”, destacando a este propósito o indicador de confiança dos serviços, construção e indústria que “subiram em relação ao mês anterior”.
Quanto ao indicador de confiança dos consumidores, este trabalho do ISEG observa que, depois de ter caído no passado mês de junho, “face ao mês anterior”, voltou a subir, tendo em termos de médias trimestrais “registado uma subida do primeiro para o segundo trimestre”, regressando a níveis “historicamente elevados”.
Relativamente ao consumo privado, esta análise do ISEG refere que tudo indica que o ritmo de crescimento é igual ou “ligeiramente inferior” ao registado no primeiro trimestre com o crescimento da procura interna no segundo trimestre a ficar “próximo do registado no primeiro trimestre”, ou seja nos cerca de 2,5%.
Finalmente, em relação ao deve e haver das exportações e importações, esta análise do ISEG refere que, se no primeiro trimestre as importações de bens “cresceram bastante mais que as exportações”, enquanto nos dois primeiros meses do segundo trimestre, faltando ainda apurar o mês de junho, “verificou-se precisamente o inverso”, sustentando aquela instituição académica que é “bastante provável que o contributo da procura externa líquida para o crescimento do produto no segundo trimestre tenha sido positivo”, ao contrário do que se verificou no primeiro trimestre.