Economia e finanças têm de estar ao “serviço das pessoas”
Aumentar o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos é o objetivo prioritário das políticas do Governo, garantiu o Secretário-geral do PS e primeiro-ministro em Almancil, no concelho de Loulé,
Intervindo durante um jantar-comício que juntou centenas de militantes e simpatizantes, António Costa advertiu, contudo, que o Executivo que lidera não está aberto a “dar passos maiores que a perna”, porque, justificou, tal poderia “comprometer o que já foi alcançado em matéria de recuperação económica”.
O líder socialista asseverou, contudo, que o investimento em áreas como a Educação e a Saúde, estratégicas para Portugal e para a qualidade de vida dos portugueses, “serão reforçadas” no Orçamento do Estado para 2018, não deixando de garantir, tal como já o tinha feito no dia anterior em Setúbal, que a revisão dos escalões do IRS será feita, “já no próximo OE” o que vai permitir, como sublinhou, “aumentar o rendimento disponível dos portugueses”.
Enquanto o dia de sábado foi passado no Algarve, onde o Secretário-geral do PS marcou presença, para além de Almancil, em Faro, Portimão, Albufeira e Tavira, o dia anterior, sexta-feira, foi dedicado por António Costa ao distrito de Setúbal, marcando presença num comício em Almada, onde o PS apresenta Inês de Medeiros como cabeça de lista à Câmara Municipal nas eleições do próximo dia 1 de outubro, e tendo a seu lado a Secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes.
Na ocasião, o líder socialista garantiu que os portugueses com rendimentos mais baixos, aqueles, como realçou, “que mais foram penalizados pelas políticas do anterior Governo” de direita, verão com as alterações dos escalões do IRS em 2018 o “seu rendimento disponível aumentar”.
Para além de Almada, António Costa participou ainda em ações do PS em Setúbal e no Barreiro, onde reafirmou a disponibilidade do Governo, não só para aumentar os rendimentos mais baixos, por via de uma diminuição da carga fiscal, mas também contribuir para que se abram novas “perspetivas de carreira” aos trabalhadores, designadamente, como sublinhou, através do combate à precariedade “também no setor privado”, prioridades que o líder socialista garantiu contarem já com o apoio no Parlamento dos partidos à esquerda do PS.