“É tempo de sermos uma Europa de solidariedade”
Ao intervir durante o período de declarações políticas na Assembleia da República, Susana Amador sublinhou a necessidade “de falar claro, sem palavras proibidas, porque proibido deveria ser morrer sem esperança nos olhos. A vice-presidente do GPPS entende que chegou o tempo de “perceber o alcance das palavras proteção internacional, refugiado, perseguição, guerra e direitos humanos”.
“Portugal tem tido neste processo uma posição de grande humanismo, e que espelha as boas práticas de acolhimento e integração que nos têm colocado num patamar cimeiro, sendo considerado o segundo melhor país em práticas de receção e acolhimento. A solidariedade, a tolerância e a fraternidade, sempre foram para o PS as palavras-chave que abrem desde sempre Portugal ao outro, à diferença e à multiculturalidade”, destacou.
“Uma política ativa de solidariedade na reinstalação e recolocação” adotada pelo Governo e “reconhecida pela União Europeia” motivou que Portugal acolhesse refugiados, “até ao momento”, em 41 municípios, de norte a sul, “o que revela a enorme disponibilidade do poder local e da sociedade civil”, argumentou a deputada Susana Amador.