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É preciso repetir na Europa o que se fez bem em Portugal

É preciso repetir na Europa o que se fez bem em Portugal

Pedro Marques acusa Paulo Rangel e o PSD de estarem numa senda de “calúnias e de falsidades” contra o PS sem até agora tenham apresentado uma única proposta séria e concreta para a Europa.

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É preciso repetir na Europa o que se fez bem em Portugal

O cabeça de lista do PS às europeias criticou este sábado, num almoço com militantes e dirigentes socialistas em Loulé, no Algarve, o candidato do PSD, Paulo Rangel, por “insistir” numa campanha de mentiras e de “falsidades”, lembrando que Portugal, por pressão do primeiro-ministro, António Costa, e de ele próprio junto da Comissão Europeia, tem hoje a garantia de que vai receber “mais 1.700 milhões de euros do que no quadro comunitário anterior”.

Para Pedro Marques, o que é preciso preservar nesta campanha eleitoral para as europeias do próximo dia 26 de maio, não são as calúnias ou as falsidades, como tem sido a prática corrente do candidato Paulo Rangel, nas últimas semanas, mas “propostas concretas para a Europa”, garantindo que o PS vai apresentar, sempre com a “preocupação de contas certas”, uma proposta concreta de um “novo contrato social, para mais emprego, menos pobreza e de combate à desigualdade”.

O cabeça de lista do PS às europeias voltou a defender a tese, já antes por si reafirmada em diversas intervenções públicas, de que é preciso fazer na Europa o que o Governo socialista, liderado por António Costa “tem feito de bem em Portugal”, assegurando que PSD e o seu candidato às europeias “vão ficar a falar sozinhos” caso insistam em manter o registo que têm prosseguido.

A este propósito, o antigo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques foi oportuno ao recorrer a uma nota de bom humor, referindo que Paulo Rangel só ainda não o acusou de “ser o responsável pelo falhanço do acordo entre Donald Trump e o líder da Coreia do Norte”, garantindo que o PS em caso algum entrará no tipo de campanha eleitoral que o PSD e Paulo Rangel têm vindo a desenhar “nas duas últimas semanas”.

Lamentando que o maior partido da oposição de direita não tenha até ao momento apresentado nenhuma proposta aos portugueses em matéria de políticas europeias, Pedro Marques aconselhou o seu adversário a inverter o paradigma, porque só assim o debate será elevado e esclarecedor ajudando a que mais eleitores votem nas europeias.