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É com um Governo do PS que Portugal pode voltar a um rumo de crescimento e progresso

É com um Governo do PS que Portugal pode voltar a um rumo de crescimento e progresso

Decidido a travar “a coligação radical” de direita que quer acelerar “contra uma parede” e levar os portugueses com eles, Pedro Nuno Santos reafirmou, ontem, no comício socialista realizado em Lisboa, que uma governação socialista será a única capaz de colocar o país de novo no rumo do progresso e do crescimento.

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Num enérgico discurso que recolheu os aplausos de uma vasta assistência que juntou os principais rostos socialistas e encheu a Aula Magna da Cidade Universitária, na noite desta terça-feira, o Secretário-Geraldo PS deixou claro que Portugal não precisa de “uma AD maior” e sim de “um Governo melhor”.

“A AD falhou na governação e falhou onde não podia falhar”, acusou, apontando o dedo crítico aos desastres que a liderança executiva de Montenegro provocou na saúde, na habitação e na economia.

Depois, confiante na vitória que disse pressentir-se na grande participação das pessoas nesta campanha, ao lado dos socialistas, Pedro Nuno Santos afirmou que “só um Governo do PS pode voltar a dar rumo a Portugal”.

“Não prometemos tudo a todos, mas o que prometemos é mesmo para todos”, reiterou, apelando ao “voto na mudança segura”, porque os socialistas têm “um projeto sólido” para a governação do país.

Neste ponto e a propósito do IVA zero nos bens alimentares essenciais, uma das medidas bandeira do programa eleitoral do PS, o líder socialista comprometeu-se com esta redução “já a partir do início do segundo semestre” de 2025, caso vença as eleições.

Numa aplaudida intervenção em que evocou por diversas vezes o histórico fundador do Partido, Mário Soares, o Secretário-Geral voltou a defender a necessidade de preservar e fortalecer o Serviço Nacional de Saúde (SNS), classificando-o como “uma das principais construções do Portugal democrático”.

“Não há nada mais maravilhoso do que o SNS, para o qual um país se soube juntar para criar um serviço que cuida de quem precisa, sem perguntar se tem dinheiro para pagar”, afirmou, alertando de seguida contra os propósitos da direita, que, disse, não desiste do seu desmantelamento e privatização.

Travar a “coligação radical” entre AD e IL

Neste ponto, o líder do PS não esqueceu a possível coligação entre a AD e a IL, afirmando que uma tal aliança significa a “destruição desta forma de vida” como a conhecemos.

E lembrou, a propósito, um discurso do ex-líder e eurodeputado liberal, João Cotrim Figueiredo, no qual “explicava que os objetivos são os mesmos, aceleração e sentido de urgência”.

“Vão a acelerar contra uma parede, mas querem levar-nos a todos com eles”, avisou, para depois enfatizar que “o PS vai travar esta coligação radical”.

Já sobre a questão da relação de confiança de Luís Montenegro e a AD com os pensionistas, o candidato do PS a primeiro-ministro relembrou que, durante a governação de coligação Passos Coelho/Paulo Portas “não só houve quem quisesse cortar pensões, como houve ainda quem quisesse que os cortes fossem mesmo permanentes”.

“O PS não tem no seu histórico um corte de pensões”, contrapôs de imediato, acrescentando que foram anteriores executivos socialistas os que mais aumentos promoveram nesta prestação social.

Depois, Pedro Nuno Santos falou sobre a forma como o PS lida com as crises.

“Sempre a proteger as pessoas e as famílias”, resumiu, dando como exemplo a “fim da austeridade de Passos Coelho e Luís Montenegro”, a pandemia de Covid-19 e o pico inflacionista decorrente dos conflitos internacionais.

“Este partido foi fundado há 52 anos para governar para todos”, reivindicou o líder do PS, criticando, por oposição, a ação governativa e política da AD, que falha perante “pequeninas crises” como foram o apagão geral de 28 de abril ou a atual greve da CP.

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