Diversificação do investimento espelha clima de confiança na economia portuguesa
O titular da pasta da Economia, que falava em Ponte da Barca na inauguração de uma nova unidade hoteleira, num investimento superior a dois milhões de euros, garantiu que todos os dados de que o Governo dispõe apontam claramente, ao contrário do que a oposição quer fazer crer, que existe hoje no país um “clima de confiança” por parte da atividade industrial, sendo disso prova, como referiu, a subida na procura de fundos comunitários e das linhas de crédito.
Um cenário que, segundo Manuel Caldeira Cabral, está a ajudar e a “abrir espaço” para que haja investimento num “conjunto diversificado de sectores”, realçando a propósito os dados do primeiro trimestre de 2016, que mostram, como salientou, que “houve um crescimento de 7,7% do investimento das empresas não financeiras”, o que representou “um aumento, face ao ano passado”, em que esse investimento estava a crescer apenas 1,1%.
Regozijando-se com o “crescimento do investimento” na indústria, e em particular, como destacou, do “investimento estrangeiro na indústria transformadora”, Manuel Caldeira Cabral fez ainda questão de se referir às exportações, aludindo que em agosto tiveram um crescimento “muito positivo”, mostrando confiança que, “até ao final do ano”, este crescimento possa ser ainda “mais sólido e sustentado”.
Turismo um sector em crescimento
Um dos sectores que mais tem crescido e que mais tem contribuído para a consolidação da tese do Governo, de que há efetivamente uma confiança clara por parte dos investidores na economia portuguesa, é o sector do turismo, dando o ministro da Economia o exemplo do concelho de Ponte da Barca, “um município do interior do país”, onde se registou este ano um aumento de 20% de turistas, sendo que “mais de 40% foram turistas estrangeiros”.
A região Norte foi aliás, como salientou o ministro da Economia, uma das regiões onde o turismo conheceu maior desenvolvimento este ano, cerca de mais 15% em relação a 2015, com uma exponencial oferta hoteleira, como a que se verificou em Ponte da Barca, município onde foram inauguradas 58 unidades de pequena dimensão como forma de responder à crescente procura.