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Direita precisa de se reposicionar para ultrapassar o seu luto

Direita precisa de se reposicionar para ultrapassar o seu luto

Concentrado na estabilidade da ação governativa, o primeiro-ministro não acredita em cenários catastrofistas que coloquem o país à mercê de decisões e “entendimentos” com uma direita que ainda não ultrapassou o bloqueio do seu luto.

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Em entrevista ao “Expresso”, António Costa afirmou que “é preciso dar tempo a todos os agentes políticos para se reposicionarem no novo quadro” e sublinhou a necessidade de respeitar o luto da direita.

Todavia, o líder do Governo do PS deixou bem claro que a solidez do Governo não está em causa, garantindo não querer nem pretender excluir ninguém do diálogo político nacional, até porque este é fundamental numa democracia.

A propósito da reposição das 35 horas laborais na Administração Pública, o primeiro-ministro sublinhou que a medida entra em vigor “a 1 de julho ou antes”, ressalvando que “cada serviço ou sector tem de se organizar de modo a que, globalmente, não haja aumento dos custos”.

Já sobre a subsistência da TAP, António Costa assegurou que ela sempre será garantida e que o objetivo do acordo recentemente alcançado foi o de assegurar o “controlo estratégico” dos destinos da transportadora aérea portuguesa.

Por fim, sobre a Caixa Geral de Depósitos foi categórico: O Governo fará o que for preciso e o Estado capitalizará a CGD para que o banco se mantenha “100% público” e além disso, continue a ser “um pilar de estabilidade no nosso sistema financeiro e de capacidade de internacionalização das empresas públicas”.