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Direita deixou rasto de prejuízo no país

Direita deixou rasto de prejuízo no país

O líder parlamentar do PS acusou hoje, no debate quinzenal no Parlamento, o PSD e o CDS de tentarem enfraquecer a posição negocial do Governo em Bruxelas, no sentido de garantir que o Orçamento do Estado para este ano fosse chumbado. “Deixaram um rasto de prejuízos, é certo, que importa recuperar no imediato, mas falharam felizmente no essencial”, declarou.

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AS CASSANDRAS DA DIREITA

Carlos César começou por lamentar que os dados do INE da última semana sobre a situação do emprego no final de 2015 “mostram que, infelizmente, a propaganda da direita ficou longe da realidade”. “PSD e PP não nos deixaram apenas com dois milhões de pobres, deixaram-nos também, no ano de 2015, com mais de um milhão de desempregados”, sublinhou.

O presidente da bancada do PS acrescentou que, “por cada dia que a coligação de direita governou, caíram em situação de desemprego real cem portugueses e portuguesas”.

Carlos César garantiu que o Governo se vai empenhar em dar novos apoios “às famílias atingidas por esse flagelo do desemprego” e “na capacitação das pessoas, na criação de riqueza e na convocação dos investidores”.

Sobre o Orçamento do Estado para 2016, afirmou que “é elaborado em circunstâncias especialmente condicionadas e difíceis”, explicando que o país “tem que fazer um ajustamento maior, porque no Orçamento de 2015 o anterior Governo falhou duplamente nas metas para o défice”.

Carlos César explicou que as dificuldades resultam sobretudo “do incumprimento clamoroso de metas da governação nos últimos 4 anos e, como tem sido abundantemente referido, da dívida pública elevadíssima de que é principal responsável a governação do PSD e do PP”.

O líder parlamentar socialista asseverou, no entanto, que “quando chegarmos ao fim da legislatura, o PS, como os partidos que apoiam o Governo, estarão orgulhosos e serão responsáveis por uma transformação positiva nas nossas contas públicas, na confiança externa no nosso país, na competitividade das empresas, no crescimento sustentado da economia e na vida e dignidade dos portugueses”.