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Desemprego em Portugal é o mais baixo em 14 anos

Desemprego em Portugal é o mais baixo em 14 anos

O número de pessoas desempregadas baixou os 400 mil, algo que sucede pela primeira vez desde há quase 14 anos. Estes dados foram hoje tornados públicos pelo INE o que levou o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, a considerar que estes números refletem o “dinamismo do mercado de trabalho” em Portugal.

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Reagindo aos dados do INE, hoje divulgados e referente aos meses de fevereiro e março, que apontam para uma baixa assinalável do desemprego em Portugal, o ministro Vieira da Silva, depois de defender que estes números refletem e vão ao encontro do “dinamismo muito positivo” que o mercado de trabalho tem vindo a dar nos últimos largos meses, destacou a igual tendência positiva que os números do emprego também têm vindo a registar.

Com efeito, e segundo os dados do INE, há hoje menos de 400 mil pessoas sem emprego em Portugal, cenário que já não se via, como recordou o ministro do Trabalho, desde há 14 anos, garantindo Vieira da Silva que o emprego “continua a crescer mais do que a diminuição do desemprego”.

Ainda segundo o INE, o desemprego está hoje nos 7,6%, o que representa o valor mais baixo desde abril de 2004, um cenário que revela, na opinião do ministro, Vieira da Silva, uma evolução “a todos os títulos” muito positiva, e que reflete a dimensão e o dinamismo, como sublinhou, “que está instalado no mercado de trabalho”.

Portugal próximo da União Europeia

Números que para o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, reforçam a tendência de aproximação de Portugal à União Europeia, e que estão, já hoje, claramente “abaixo da média da zona euro”, lembrando que não há muito tempo o país estava a baixar dos 10% de desemprego.

O ministro Vieira da Silva salientou ainda que no que respeita à criação de emprego, o que se tem verificado e registado é que “há muitas dezenas de milhares de portugueses que têm entrado para o mercado de trabalho”, algo que, como garantiu, continua a registar-se, significando isto, como aludiu, que a “economia está de facto a criar novas possibilidades e novas oportunidades para os jovens e pessoas adultas”.

Perante esta realidade, o governante salientou não ter dúvidas de que a realidade aponta claramente para a possibilidade de nesta legislatura se atingir os “300 mil postos de trabalho líquidos”, um feito, como salientou, “extremamente positivo” e que vem mostrar que existe uma nova e renovada dinâmica de crescimento económico “rico em emprego”.