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Desemprego atinge nível mais baixo desde 2008

Desemprego atinge nível mais baixo desde 2008

Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) registam uma nova descida da taxa de desemprego e mostram que o que está a sustentar a recuperação do mercado laboral é “o dinamismo da criação do emprego”.

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Desemprego atinge nível mais baixo desde 2008

Miguel Cabrita reagia desta forma à revisão em baixa de 0,2 pontos percentuais da taxa de desemprego de maio para 9,2%, o valor mais baixo desde novembro de 2008, estimando-se que se verifique uma nova descida, para 9%, em junho.

Segundo o secretário de Estado do Emprego, “há uma descida de 11,2% para 9,2%, que é um dado muitíssimo relevante e significativo e que de alguma forma confirma e reforça aquela que tem vindo a ser a tendência de recuperação sustentada, quer da economia e quer do mercado de trabalho, em Portugal”.

O governante sublinha que “os fluxos de entradas no emprego são a explicação fundamental para a evolução destes dados, ao contrário de outros momentos em que houve outras variáveis a manifestarem-se como as questões migratórias, ou a passagem à inatividade, no fundo pessoas desencorajadas, etc”.

Neste momento, resumiu Cabrita, “a recuperação do mercado está fortemente ancorada no dinamismo económico e na criação de emprego, porque há muitos mais empregos a serem criados do que apenas pessoas a deixarem de ser desempregadas por outras razões”.

Para junho, o responsável pela pasta do Emprego refere que o Governo socialista vai aguardar a confirmação da expectativa de 9,0%, indicando, porém, que esta “mostra que há uma expectativa positiva por parte do INE em relação ao mercado do emprego”.

Desemprego jovem desce pela primeira vez

Miguel Cabrita sinalizou ainda que, “pela primeira vez em muitos anos”, o desemprego jovem baixou dos 24% para os 23,9%.

“Mas estes dados revelam que temos naturalmente muito trabalho para fazer, ressalvou, acrescentando que “temos 9,2% de desemprego e 23,9% do desemprego jovem e estamos a aproximarmo-nos das metas da União Europeia, mas o Governo continua a identificar e a eleger como prioridade a questão da criação de emprego e do dinamismo económico”.