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Descida do desemprego prova que o futuro dos jovens é em Portugal

Descida do desemprego prova que o futuro dos jovens é em Portugal

O Secretário-geral do PS foi ao acampamento nacional da JS criticar a direita, acusando-a de “estar errada” quando defendia a tese de que eram os próprios jovens que queriam emigrar para trabalhar.

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Descida do desemprego prova que o futuro dos jovens é em Portugal

Para António Costa, com o desemprego em Portugal abaixo da média europeia pela primeira vez em 11 anos, “também entre os jovens”, fica provado, caso ainda houvesse dúvidas, que a “direita sempre esteve errada”, quando defendia, de forma insistente, que eram os mais novos que queriam, por sua vontade, emigrar para arranjar emprego.

Segundo o líder socialista, “ao contrário do que diziam os partidos da direita”, o futuro dos jovens “não é lá fora, é aqui em Portugal”, fundamentando António Costa a sua posição com os dados mais recentes tornados públicos pelo INE e pelo Eurostat sobre o desemprego em Portugal que apontam para uma descida de 11,2% para 9%, “também com o desemprego jovem a baixar em cerca de 7%”.

“Há hoje cada vez menos gente nova a pensar que o seu futuro é lá fora”, defendeu António Costa, em Torres Vedras, perante uma plateia composta maioritariamente por jovens, sustentando que foi graça à governação do PS que, em apenas dois anos, “apostando no emprego qualificado para os mais novos”, foi possível inverter o cenário deixado pela direita que na altura apenas oferecia como saída a emigração.

Mas para além do desemprego em termos gerais estar a baixar, acentuou o líder socialista, registam-se ainda e paralelamente dados “muito positivos” em relação ao emprego que está a aumentar 4%, com o emprego jovem a conhecer uma “subida ainda mais acentuada de 9%”.

Também a subir está o número dos empregos estáveis em contraponto com os empregos precários, lembrando António Costa, a este propósito, que o “número de contratos sem termo cresceu mais do que o número de contratos com termo”.

Outro indicador que o Secretário-geral do PS adiantou foi o referente ao emprego qualificado, que “está a aumentar mais do que o emprego não qualificado”, garantindo que “40% do novo emprego criado no primeiro trimestre deste ano foi emprego para licenciados”.

Salário mínimo ajudou o emprego

A todo este cenário, há ainda que acrescentar, na opinião de António Costa, que, “ao contrário do que dizia e defendia a direita”, o crescimento do salário mínimo em 10% em dois anos consecutivos e o facto de o país ter retomado a contratação coletiva, “tendo hoje mais de 800 mil trabalhadores abrangidos”, em nada “diminuiu a possibilidade de criação de emprego”, bem pelo contrário, como aludiu, “está é a criar emprego e com melhor qualidade”.

De acordo com o Secretário-geral socialista e primeiro-ministro, olhando para a melhoria clara dos atuais indicadores económicos e de bem-estar social, “por comparação com os de há dois anos”, quando o Governo do PS assumiu responsabilidades governativas, o que se verifica hoje é que cai por terra a “ideia que a direita tinha” de que a competitividade da economia só se poderia alcançar por via do “empobrecimento, da precariedade e da desqualificação do mercado de trabalho”, uma ideia que para o líder do PS era perigosa, “não só porque era falsa como estava também a comprometer o futuro” de Portugal.