Desafios para o futuro passam por construir década de convergência com a Europa
Falando no Instituto Pedro Nunes, no âmbito de um encontro sobre a estratégia nacional para Portugal pós 2020, encontro de decorreu à porta fechada, com a exceção do discurso inicial do primeiro-ministro, António Costa defendeu que o país, quer do ponto de vista económico, quer social, tem de encontrar os mecanismos necessários que sejam capazes de fazer com que Portugal convirja, o mais rápido possível, com a União Europeia, lamentando que o processo tenha “sido interrompido no início deste século”.
Para que este cenário possa ser concretizado, defendeu o primeiro-ministro, é preciso que os últimos nove meses, em que se tem verificado um assinalável crescimento económico, sejam replicados e se assumam como os primeiros de uma década de convergência com a Europa.
Para o líder do Governo, o desafio que hoje está colocado a Portugal é como transformar estes últimos nove meses “não numa exceção”, mas nos primeiros “nove meses de uma década de convergência sustentada” com a União Europeia, “também do ponto de vista das nossas capacidades de qualificação e de inovação”.
Na perspetiva do primeiro-ministro, a estratégia adequada para que estes objetivos possam ser atingidos passa por “três elementos fundamentais”, como a “qualificação, a inovação e a valorização dos recursos nacionais”.
António Costa teve ainda ocasião de se referir à importância do mar e às “condições ímpares” do país para produzir energia limpa, não deixando de lado igualmente uma referência ao desenvolvimento rural e à floresta como “oportunidades que Portugal deve aproveitar e valorizar”.
Neste encontro, para além do primeiro-ministro, participaram ainda os ministros da Educação, da Economia, do Planeamento e Infraestruturas e o ministro da Ciência e Ensino Superior.