Desafios globais exigem empenho coletivo e pragmatismo
O que a recente crise financeira veio demonstrar, defendeu o primeiro-ministro, é que os vários problemas que as sociedades hoje enfrentam “são cada vez mais de ordem global”, como é o caso, designadamente, das alterações climáticas, questões que na opinião de António Costa só poderão ter uma solução sustentada caso os países mostrem disponibilidade e interesse em encontrar em conjunto as respostas necessárias com “empenho coletivo e de forma pragmática”.
Para o primeiro-ministro, importa ter presente os ensinamentos da recente crise financeira global, lembrando que os “problemas de uns poderão rapidamente ser também os problemas de outros”, recordando a este propósito que o mundo “é cada vez mais interdependente”
Combate ao aquecimento global
Um dos exemplos que António Costa deu, e que em sua opinião terá que ter rapidamente uma resposta séria e global, passa pelo empenho de todos os países no combate ao aquecimento global, assunto que para o primeiro-ministro português “está mais do que na hora para ser abraçado” e de se “agir em conformidade” com a urgência que o assunto exige.
Para que as melhores respostas e as decisões mais adequadas possam ser encontradas, quer em relação às alterações climáticas, quer no que diz respeito às questões de ordem económica, financeira ou sociais, é necessário, defendeu ainda António Costa, que “todas as mãos” se disponibilizem para que os desafios que os países têm pela frente deixem de ser encarados como perigos e possam ser olhados como sujeitos de novas oportunidades.