Deputados do PS questionam ministro das Finanças sobre encerramento do balcão da CGD no Prior Velho
Embora reconhecendo os esforços feitos pelo Governo para assegurar a recapitalização da CGD e, em simultâneo, garantir uma administração que assegure o papel da CGD enquanto banco público, e sublinhando “com agrado” as soluções até agora encontradas, os deputados do PS encaram sempre com preocupação o encerramento de balcões por reduzir o acesso da população aos serviços públicos bancários.
Para os parlamentares socialistas, “não obstante as preocupações porque se deve pautar uma gestão racional e sustentável, a Caixa tem que estar presente em todo o território e tem de garantir o acesso a serviços bancários básicos e essenciais para a população, principalmente aquela que de outra forma não pode aceder a esses serviços, seja porque não trem acesso à Internet, seja porque tem dificuldades de mobilidade”.
Os deputados lembram que o Prior Velho tem uma população de mais de 7000 pessoas, a maior parte idosa, sendo também aí que estão várias empresas importantes com impacto nacional, alertando, por isso, para o “evidente retrocesso em termos de serviço público” que constitui o encerramento dessa agência da CGD ao deixar a freguesia sem nenhuma instituição bancária.
Nesse sentido, Ricardo Leão e Susana Amador querem saber se o Ministério das Finanças tem conhecimento de “algum estudo e/ou avaliação que sustente o encerramento do balcão em causa” e, em caso afirmativo, quais os pressupostos em que assentou a decisão de encerrar esse Balcão numa freguesia que não dispõe de mais nenhum serviço bancário.
Os deputados querem ainda saber “que medidas poderão ser equacionadas no sentido de salvaguardar a manutenção deste relevante Balcão junto das populações, no Prior Velho, Concelho de Loures”.