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Democracia de portas abertas todos os dias

Democracia de portas abertas todos os dias

Os jardins da residência oficial do primeiro-ministro estiveram ontem abertos ao público, numa celebração popular do 25 de Abril que acolheu muitos visitantes com um programa que atribuiu espaço nobre à poesia, à cultura e às artes, alusivas à Liberdade.

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António Costa, que chegou pouco depois da abertura, assistiu ao espetáculo do coro de crianças do grupo “Cant’arte”, que interpretou canções de Zeca Afonso, e à leitura de poemas de Manuel Alegre, que assinala os 50 anos da sua obra “O Canto e as armas”.

Pelos jardins de São Bento, o líder do Governo socialista cruzou-se com vários membros do seu Executivo, casos dos ministros do Trabalho, Vieira da Silva, da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ou da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, defendendo que a democracia tem de estar de “portas abertas todos os dias” e lembrando, a propósito, que há exatamente um ano tinha feito a promessa de abrir os jardins da residência oficial aos domingos, “promessa que foi cumprida na íntegra”, como fez questão de assinalar.

“Trabalhamos todos os dias para mais crescimento”

Falando aos jornalistas, António Costa acolheu ainda com satisfação o apelo feito pelo Presidente da República na sessão comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República, assegurando que esse é um desafio partilhado pelo Executivo socialista.

“O Governo trabalha todos os dias para que o país registe a prazo mais crescimento e possua uma melhor distribuição de riqueza”, afirmou. 

O primeiro-ministro aproveitou a ocasião para sublinhar a relação “franca e leal” que o Governo tem vindo a manter desde sempre com o Presidente da República, sustentando que as palavras proferidas pelo chefe do Estado, incentivando ao crescimento da economia e a uma mais justa distribuição da riqueza, foram “palavras de grande estímulo” para o Governo.

Ainda sobre o crescimento económico, António Costa lembrou que as metas que o Governo estabeleceu neste capítulo estão já a mostrar resultados, com a economia portuguesa, como garantiu, a “retomar uma trajetória de convergência com a União Europeia”, com ritmos de crescimento a aproximarem-se dos registados em Portugal no início deste século.

“Temos de nos centrar numa visão de médio prazo, investindo em áreas essenciais para que haja um crescimento sustentado: qualificação dos cidadãos e inovação tecnológica das empresas”, apontou ainda, tendo a seu lado o histórico socialista Manuel Alegre e o presidente do PS, Carlos César.