Debates parlamentares têm mostrado uma oposição desgovernada
Durante o debate quinzenal no Parlamento com a presença do primeiro-ministro, o presidente da bancada socialista citou Pedro Passos Coelho quando, em fevereiro do ano passado, disse que o anterior Executivo criou mais emprego do que o Governo estava a prever criar em 2016. Ora, “virou-se o feitiço contra o feiticeiro: criaram-se, em 2016, mais empregos que em 2015”, congratulou-se.
“No último ano foram criados mais de 80 mil empregos líquidos em Portugal, o emprego jovem aumentou 6%, há menos 250 desempregados por dia” e há “menos 20 mil trabalhadores em situação de subemprego e mais trabalhadores com contrato sem termo”, sublinhou.
Segundo Carlos César, a “adivinhação” da oposição “é sempre uma exercitação do caos”.
O líder parlamentar do PS criticou a atuação do anterior Executivo em assuntos que exigiam “prontidão e acerto”, afirmando que se pensava “que o Orçamento servia mais a aritmética do que a ética”, o que levou à desmoralização do país. “Agora, governamos para as pessoas, trabalhamos para as empresas e cuidamos bem do nosso Orçamento”, garantiu.
Na sua intervenção, Carlos César referiu-se ainda à descentralização, sublinhando que o Grupo Parlamentar do PS defende “a adoção de um governo de proximidade sem perda das funções públicas e centrais essenciais, no sentido de um crescimento mais eficiente, sustentado e harmonioso do país”, recomendando ao Governo o aprofundamento do trabalho com as associações representativas dos municípios e das freguesias, bem como com todos os partidos políticos.