Dar força à confiança do país é a escolha clara no próximo domingo
Perante centenas de militantes e simpatizantes, o líder socialista António Costa começou a sua intervenção por ironizar, afirmando que todos aqueles que por uma qualquer razão querem um Governo sem a participação do PS “têm muitas alternativas”, sugerindo que possam ir “rio abaixo” à procura de uma “alternativa que acreditem fará melhor do que o PS”.
Em Democracia, defendeu António Costa, “há sempre alternativas”, desafiando os adversários do PS a encontrarem uma outra saída política que “faça mais e melhor do que o PS fará em mais quatro anos de governação estável”, recordando que “todos os dias” é abordado nas ruas por muitas pessoas que lhe dizem que vão votar no PS, quer “governe com maioria ou sem maioria, com geringonça ou sem geringonça”.
Recorrendo aos números e aos bons resultados alcançados nesta legislatura, designadamente ao nível do emprego e do investimento, o Secretário-geral e primeiro-ministro sustentou que, sem a estabilidade governativa que foi possível conseguir nestes últimos quatro anos, teria sido muito difícil, se não mesmo impossível, que tivesse havido a forte criação de emprego que houve e o exponencial aumento do investimento, “sem que o diabo tivesse assustado aqueles que investem e permitem criar mais riqueza e mais emprego”.
Os portugueses decidirão a “maioria de valor reforçado”
Já numa arruada junto à praia da Aguda, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, António Costa, que estava acompanhado pelo presidente do partido, Carlos César, pelos ministros Ana Paula Vitorino e João Matos Fernandes, pelo secretário de Estado José Luís Carneiro e pelo eurodeputado Manuel Pizarro, considerou que a “maioria de valor reforçado” que Carlos César pediu para o PS é “aquela que os portugueses decidirem dar ao PS nas eleições do próximo domingo”, garantindo que com mais ou menos valor reforçado o “essencial é que votem no PS”.