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Cumprir a alternativa e consolidar a esperança

Cumprir a alternativa e consolidar a esperança

O Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista fez na Assembleia da República o balanço de seis meses de governação e constatou a existência de “um Governo novo” e de uma “oposição velha”. Ao intervir no debate quinzenal, Carlos César garantiu que “será possível cumprir a alternativa e consolidar a esperança. Estamos muito empenhados nisso. Os portugueses precisam que este Governo tenha sucesso. Este Governo será bem sucedido”.

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Cumprir a alternativa e consolidar a esperança

Dirigindo-se às bancadas do PSD e CDS, Carlos César disse que ambos “escolheram ajoelhar-se perante o exterior e nem cumpriram as metas. O empobrecimento, a desigualdade não são os métodos para a competitividade. Pelo contrário, quanto mais igualdade mais sustentabilidade no crescimento”. E prosseguiu: “A oposição deve tirar conclusões destes seis meses. Fazem-se apostas se o deputado Passos Coelho cai por causa das eleições nos Açores ou das eleições autárquicas. Acho que nem um nem outro (Passos Coelho e Assunção Cristas) vão cair. Aguentem, aguentem”.

“Parece que o maior partido da oposição tem um novo slogan: Levar Portugal a sério. Parabéns! Já não era sem tempo”, observou Carlos César. Porém, “o debate de hoje provou que esta oposição não leva muito a sério a missão patriótica que lhe cabe. Como se pode levar a sério alguém que não reconhece que a execução orçamental em linha com o previsto é um aspeto virtuoso?”, questionou.

Durante a intervenção no plenário, o líder parlamentar socialista sublinhou o facto de o país ter um Governo estável e uma maioria de apoio testada com sucesso. “Nenhum partido que apoia este governo é refém do outro, mas todos querem ser reféns dos compromissos que assumiram com o povo português. O país tem um governo estável, uma maioria de apoio testada sucessivamente com sucesso e um programa aprovado para cumprir”, disse.

Seis meses de governação com prioridade “à recuperação dos rendimentos e dos mínimos sociais, a uma nova tipificação do diálogo com a União Europeia, a aprovação de documentos estruturantes, à organização e gestão dos sistemas públicos de saúde, educação e segurança social e à modernização do Estado”, caraterizou Carlos César.