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Crescimento sustentado do país deixa o “diabo” a falar sozinho na cabeça dos partidos da direita

Crescimento sustentado do país deixa o “diabo” a falar sozinho na cabeça dos partidos da direita

O crescimento em cadeia do PIB português no terceiro trimestre foi o mais elevado entre todos os países da zona euro. Os dados foram hoje divulgados pelo Eurostat e pelo Instituto Nacional de Estatística e vêm confirmar uma “evolução muito positiva” da economia portuguesa.

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Os dados são oficiais e foram hoje tornados públicos pelo Gabinete de Estatística da União Europeia (EUROSTAT) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE): o PIB português cresceu 1,6% no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2015, e 0,8% face ao trimestre anterior.

Segundo o INE, o bom resultado que a economia portuguesa apresenta deve-se “essencialmente” a uma forte aceleração das exportações, face às importações e ao aumento da procura interna que, segundo o organismo de estatística nacional, “deu também um contributo muito positivo para o PIB”, reflexo de mais consumo de bens não duradouros por parte das famílias.

Dados sobre a evolução económica em Portugal, que levaram hoje o deputado socialista, João Galamba, a reagir considerando-os como “extremamente positivos”, e que vêm confirmar, como defendeu, que o “diabo” só existe mesmo na cabeça nos partidos da oposição PSD/CDS.

Para o porta-voz socialista, estes dados, “extremamente positivos”, que anunciam o “melhor trimestre dos últimos anos” e o crescimento em cadeia mais “elevado de toda a zona euro”, desmentem “todos aqueles que insistiam em falar de uma estratégia de falhanço do Governo” mostrando, pelo contrário, que a trajetória defendida pelo Executivo liderado por António Costa “tem de ser continuada e reforçada”.

Mas estes dados agora tornados públicos, ainda segundo o deputado João Galamba, confirmam também o que o PS tem andado a dizer, que a economia, depois de uma forte desaceleração em 2015, com o anterior Governo de direita, “começou a recuperar em 2016”, como o demonstra a subida do emprego e, “como tudo o indica”, com o “défice mais baixo da democracia portuguesa.

Melhoria do emprego

Também o ministro das Finanças reagiu aos dados positivos hoje divulgados pelas autoridades estatísticas sobre a evolução da economia portuguesa, defendendo que o crescimento registado no terceiro trimestre de 2016 se deveu, sobretudo, “ao aumento da confiança” e às melhorias “muito assinaláveis” que já se vinham a notar no mercado de trabalho.

Mário Centeno lembrou a propósito que, nos nove primeiros meses deste ano, foram criados mais de 127 mil empregos, em contraste com os últimos seis meses de 2015, em que se “perderam 75 mil empregos”.

O governante realçou ainda que o desempenho da economia portuguesa “bateu as estimativas” da maior parte dos analistas “mais otimistas”, que apontavam para um crescimento de 1,3%, enquanto os “mais pessimistas” se ficavam numa “variação de apenas 1%”.

O ministro das Finanças referiu ainda que Portugal foi não só o país que “exibiu o maior crescimento económico da zona euro”, como o que também apresenta a “maior aceleração”, sustentando que a “solidez das contas públicas, a melhoria das condições do mercado de trabalho e o investimento na educação e na inovação”, são condições necessárias para o crescimento da economia nacional.