Crescimento das receitas aumenta face ao ano passado
Segundo aquele organismo, por outro lado, a Segurança Social registou um excedente de 1846 milhões de euros em contabilidade pública no primeiro semestre de 2018. Este saldo, ainda segundo o CFP, foi de 1765 milhões de euros se “excluídos os impactos do Fundo Social Europeu e do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas”, sendo que para este resultado terão contribuído os excedentes de 1281 milhões de euros no Sistema Previdencial e de 484 milhões de euros de Proteção Social e Cidadania.
Estes bons resultados alcançados pela Segurança Social, ainda segundo o relatório da CFP sobre o primeiro semestre de 2018, refletem o ritmo de crescimento da receita de contribuições e quotizações, que também aumentarem cerca de 6,8% no primeiro semestre, acima dos 5,1% esperados no Orçamento da Segurança Social para 2018, “beneficiando da recuperação do mercado de trabalho”, não só pelo aumento do número de contribuintes, mas também como resultado do valor médio das remunerações declaradas, “tendo estas aumentado 4,1% em termos homólogos”.
Quanto à despesa da Segurança Social, “excluindo as despesas com suporte no FSE e FEAC”, cresceu 0,9% até junho deste ano, “beneficiando face ao período homólogo de 2017 da redução dos encargos com pensões, menos 0,1%, das prestações de desemprego, menos 6,7%”, e pela alteração do modelo de pagamento do subsídio de Natal, que será pago integralmente no último trimestre de 2018, recordando o CFP que o orçamento da Segurança Social aponta para 2018 um crescimento da despesa de 6,8%.