Convergir esforços para reconstruir o país
Segundo Augusto Santos Silva, o “único desconforto” que o Executivo socialista liderado por António Costa sentiu é aquele que “o país inteiro sentiu”, na sequência dos fogos florestais que vitimaram este ano uma centena de pessoas e ocasionaram enormes perdas matérias.
Santos Silva foi ainda categórico ao referir que o Governo “faz questão de cumprir sempre o seu dever, de prestar toda a informação aos restantes órgãos de soberania, começando pelo Presidente da República”.
E reforçou a ideia de que há “um trabalho pela frente que é muito, mas mesmo muito importante, e muito, mas mesmo muito necessário, que é o de reconstruir o país que ardeu, de reformar o sistema de proteção civil para que ele responda melhor em próximas eventualidades e o de reordenar o nosso território e a nossa floresta”.
Um trabalho, prosseguiu, de “grande envergadura” e que “exige o empenhamento de todos os órgãos de soberania e de toda a sociedade civil”.
Nas palavras de Santos Silva, a “situação presente exige uma convergência, uma concertação de esforços e é nisso que nos devemos concentrar”.
Questionado se existe essa convergência, o chefe da diplomacia respondeu afirmativamente: “Sim, acho que se verifica. Alguns de nós têm uma tendência para pensar mais nos episódios, deixemos-lhes esses aspetos, e concentremo-nos nós na ação que é precisa, e muita”.