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Conhecimento é fundamental para o desenvolvimento do país

Conhecimento é fundamental para o desenvolvimento do país

O Secretário-geral do PS, António Costa, reafirmou ontem que o investimento no conhecimento e ciência são fundamentais para um desenvolvimento sustentável do país, lembrando que não há “licenciados a mais”, mas sim “emprego qualificado a menos”.

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Conhecimento é fundamental para o desenvolvimento do país

O líder do PS condenou a “precarização vitalícia” que se vive no sector, defendendo que “não é possível continuarmos a ter uma precarização vitalícia por ausência de contratações efetivas na área dos investigadores”.

Na intervenção que efetuou no Porto, no i3s, centro de investigação na área da Saúde, António Costa sublinhou que a “estabilidade” das relações contratuais é uma prioridade do PS neste sector, porque não há “licenciados a mais”, mas sim “emprego qualificado a menos”.

O Secretário-geral do PS voltou a criticar a aposta do atual governo no empobrecimento coletivo e na redução de salários e direitos como forma de o país ser competitivo.

“Não podemos perder mais tempo a acreditar que é empobrecendo, reduzindo salários e direitos no mercado de trabalho, que vamos voltar a ser competitivos. Haverá sempre um Vietname e um Bangladesh a vencer-nos nesse campeonato. E ainda bem que não é esse o nosso campeonato”, disse.

António Costa defendeu ainda que a primeira forma de transferir conhecimento para as empresas é com a efetiva “contratação de licenciados”.

Um efetivo investimento em conhecimento, cultura e ciência é essencial para o “desenvolvimento sustentável” de Portugal rumo ao “recuperar da esperança coletiva” do país, acrescentou.

O líder socialista elogiou ainda Mariano Gago, “figura notável, única, inspiradora, concretizadora”, que “foi ministro antes de ser ministro” idealizando “toda uma estratégia” que, posteriormente, nos governos socialistas colocou em prática.

Costa aproveitou também para criticar o “desinvestimento” do Governo PSD e CDS na ciência, o que causou um “efeito dramático e dois muito preocupantes”.

O efeito dramático foi a “descrença e falta de confiança que se gerou entre todos” e as consequências preocupantes foram a perda de “recursos formados” e o “péssimo sinal” transmitido “sobre a capacidade de formar novas gerações com igual ambição de qualificação”.

António Costa afirmou ainda que a presença como cabeças de lista do PS às legislativas de nomes ligados à ciência como Alexandre Quintanilha, no Porto, ou Tiago Brandão Rodrigues, em Viana do Castelo, são “um penhor e uma garantia” de que a aposta socialista na ciência e no conhecimento é “mesmo” para ser concretizada.

Antes, Alexandre Quintanilha lembrou que “adquirir conhecimento é caro, mas a ignorância é muito mais cara”, acrescentando: “Já ouvi isto muitas vezes e é verdade”.