Congresso será momento para debater coesão social e desenvolvimento económico
De acordo com o presidente do PS, o que o Governo e os socialistas têm de debater e de chegar a uma conclusão clara, no próximo Congresso de 3 a 5 de junho, em Lisboa, é saber como conciliar duas agendas em simultâneo: melhorar a coesão social e os rendimentos dos portugueses e os empresários passarem a dispor de mais e melhores condições de investimento, para que possa haver novos níveis de confiança na economia, por um lado, e uma agenda externa que responda ao “compromisso resultante das obrigações decorrentes da integração europeia e da União Económica e Monetária”.
Ou seja, clarifica o presidente do Partido Socialista, a necessidade de ajustar, no novo ciclo de governação, a responsabilidade social com a “responsabilidade financeira”, sendo este para Carlos César o desafio com que o Governo e o país se confrontam, “tanto no plano interno, como no plano externo”.
Quanto ao preço que o PS poderá pagar por estar a assumir os riscos da ação governativa, o líder parlamentar socialista não se mostra particularmente preocupado, sublinhando a propósito que todos os estudos e sondagens “confirmam o PS como o primeiro partido português” no plano eleitoral, circunstância que “não era a que se verificava nas últimas eleições legislativas”.