Intervindo esta manhã na sessão de abertura de uma cerimónia que levou ao Museu dos Coches, em Lisboa, para além da ministra Mariana Vieira da Silva, o presidente da Estrutura de Missão ‘Recuperar Portugal’, Fernando Alfaiate, e Céline Gauer, diretora-geral da ‘task force’ da Comissão Europeia, entre outros intervenientes, a governante, depois de garantir que o PRR está já no terreno “e em execução”, sustentou que o êxito deste programa depende do trabalho de todos e do envolvimento de “toda a sociedade”.
Um envolvimento que a ministra da Presidência justifica, também, com o facto de ter aumentado de forma exponencial a exigência que a própria Comissão Europeia colocava há um ano, defendendo que apesar de todos os constrangimentos “que temos vivemos”, crise pandémica e guerra na Ucrânia, nomeadamente, o Governo não deixará de aproveitar e de desenvolver “um trabalho intenso” com a Comissão Europeia para aproveitar ao máximo todas as potencialidades que o PRR potencia para o desenvolvimento do país.
Não descurando, como acrescentou, o aproveitamento do ‘plano REPowerEU’, um instrumento aprovado pela Comissão Europeia com o objetivo de ajudar a reduzir rapidamente a dependência dos combustíveis fósseis russos e acelerar a transição ecológica, assim como “fechar o PT 2020 e iniciar o PT 2030”.
Mariana Vieira da Silva referiu-se ainda às alterações que estão previstas nas regras dos licenciamentos no âmbito do PRR, medida que será aprovada, como garantiu, já neste mês de julho, em Conselho de Ministros, destacando ainda o objetivo do Governo de avançar, tão rápido quanto possível, com a reforma da carga administrativa, no sentido de resolver um problema, como salientou, com que se deparam muitas empresas no momento de “concretizar os seus investimentos privados”.
Para a ministra, a reforma dos licenciamentos “ganha uma prioridade particular” perante a “função do conjunto de investimentos previstos no PRR”, salientando que, neste aspeto, “vai muito para além dessa necessidade”.