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Compromisso de defesa do SNS é com os portugueses

Compromisso de defesa do SNS é com os portugueses

O compromisso do Governo em matéria da política de saúde ou com a defesa do Serviço Nacional de Saúde é feito “com os portugueses e não com o Bastonário da Ordem dos Médicos”, garantiu o primeiro-ministro esta manhã, à margem de uma cerimónia para assinalar a requalificação da escola EB 2,3 e secundária de Melgaço.

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Compromisso de defesa do SNS é com os portugueses

O diálogo que “quero e devo manter sobre a política de saúde e de defesa do SNS não é com o bastonário, mas com os portugueses”, afirmou o primeiro-ministro, garantindo que o compromisso do Governo que lidera, também em matéria da política de saúde, “é sagrado, não é de palavras, mas real”.

António Costa reagia assim às declarações do Bastonário dos Médicos, que fizera eco de uma eventual demissão do diretor clínico do Hospital de Gaia e de mais 51 chefes de equipa do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, anúncio que levou o primeiro-ministro a afirmar não pretender “comentar caso a caso”.

Agressividade “estranha” perante a inversão de cortes

Para o primeiro-ministro, não deixa de ser “estranho” que, quem esteve “tão calado” quando houve um corte de 1% do PIB no investimento na saúde, esteja agora “tão agressivo” quando foi este Governo que “inverteu esta política de cortes”, investindo e contratando mais profissionais para o setor, exatamente ao contrário, como lembrou, do que aconteceu com o anterior Governo de direita, garantindo o primeiro-ministro que assim vai continuar a trabalhar.

Para se ter uma ideia do trabalho e da mudança de política empreendida no setor da saúde nestes últimos dois anos e meio, com o atual Governo, sustentou o primeiro-ministro, basta recordar os mais de nove mil profissionais que antes não estavam a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde “e que agora estão”, salientando ainda o líder socialista o “aumento do número de consultas hospitalares, do número de camas disponíveis e da redução de 14 mil para sete mil do número de portugueses sem médico de família”.