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Complementar mais com melhor emprego é a base de uma sociedade mais justa

Complementar mais com melhor emprego é a base de uma sociedade mais justa

O Grupo Parlamentar do PS congratulou-se com o compromisso do Governo em apostar numa nova política de rendimentos, assente num aumento global do nível salarial, referiu a vice-presidente da bancada socialista Marina Gonçalves, no Parlamento, durante o debate quinzenal com a presença do primeiro-ministro.

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Complementar mais com melhor emprego é a base de uma sociedade mais justa

“Não podia, aliás, ser de outra forma, depois de quatro anos de reposição e aumento dos rendimentos, dignificando os trabalhadores e os portugueses no geral, melhorando o rendimento e a vida do povo português”, frisou.

Marina Gonçalves, que lembrou que o Executivo está a trabalhar não só na continuidade do aumento sustentado do Salário Mínimo Nacional, mas também na construção de um acordo global sobre política de rendimentos, sublinhou que “assistimos hoje a um aparente consenso parlamentar na definição de uma política salarial digna para todos os trabalhadores”.

E não esqueceu as “forças políticas que achavam impossível conciliar o crescimento da economia e a melhoria das condições de vida dos cidadãos”, que “mudaram, entretanto, o seu discurso e já só reclamam a necessidade de o Governo passar das meras intenções para propostas concretas”. É com “agrado” que o PS se apercebe destas mudanças.

Se é certo que o “salário mínimo tem um papel fulcral na redução das desigualdades”, também o “salário médio tem um papel central na promoção da qualificação dos nossos trabalhadores enquanto principais ativos da economia, ao mesmo tempo que permite uma melhoria generalizada do rendimento das famílias”, garantiu.

A socialista defendeu que “complementar mais emprego com melhor emprego é a base de uma sociedade mais justa, equilibrada e digna”.

Salário médio evoluiu na última legislatura

A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS recordou ainda que, “ao longo da anterior legislatura, o salário médio foi evoluindo positivamente, muito por via das políticas ativas de emprego que permitiram que a criação líquida de postos de trabalho se concretizasse essencialmente através de contratos sem termo, da promoção da contratação coletiva, nomeadamente através das portarias de extensão, da promoção de um programa de qualificação para os portugueses, ou da melhoria da economia que permitiu melhores práticas salariais”.

No entanto, “ainda estamos longe de chegar aos níveis desejados e concordamos com o Governo quando assume como objetivo o de aumentar os salários por forma a repor o peso no PIB que registava antes da crise”, disse.

Assim, “a par com o compromisso de aumento generalizado dos salários, é importante trabalhar em respostas que permitam, por um lado, diferenciar os jovens qualificados e, por outro lado, superar as assimetrias que ainda são demasiado evidentes no plano remuneratório e promovendo uma maior igualdade salarial”, assegurou Marina Gonçalves.