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Competitividade e coesão sustentam prioridade ao interior

Competitividade e coesão sustentam prioridade ao interior

O Governo olha para o interior como uma prioridade, garantiu o ministro Eduardo Cabrita, que ontem em Beja lembrou que, através do Programa Nacional para a Coesão Territorial, os municípios desta parte do país vão poder beneficiar de medidas concretas de apoio ao seu desenvolvimento.

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Competitividade e coesão sustentam prioridade ao interior

Realçando que o que distingue este programa, em comparação com outros planos anteriores de combate às assimetrias regionais, é colocar a “competitividade e a coesão territorial” no centro das políticas, Eduardo Cabrita garantiu que o Governo olhar para o interior não com uma visão “fatalista” ou “assistencialista”.

Pelo contrário, como frisou, este PNCT assenta numa visão “global e transversal”, recusando as meras intenções, mas antes avançando com medidas concretas, que foram “trabalhadas com todos os ministérios”, e que perspetivam uma forma diferente de olhar para o interior como uma “zona próxima dos mercados ibéricos e europeu” e como territórios de qualidade de vida e de competitividade.

Neste sentido, o governante, que estava acompanhado pelo ministro da Saúde, Aldalberto Campos Fernandes, lembrou que, apesar de o Governo ter assumido responsabilidades governativas apenas há um ano, já colocou no terreno e em pleno funcionamento algumas das medidas do Programa Nacional para a Coesão Territorial, destacando a propósito, e como exemplo, o incentivo à fixação de jovens médicos no interior, que passam a beneficiar de cerca de mil euros de remuneração adicional, estímulos que são estendidos também aos familiares, através da criação de “mais condições de trabalho e de acesso ao ensino para os descendentes”.

Igualdade de acesso aos cuidados de saúde

Também o titular da pasta da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, se referiu ao PNCT, para salientar que, em sua opinião, uma das principais preocupações das pessoas, quer vivam ou não nas zonas interior do país, é terem serviços de saúde de qualidade, garantindo que o Governo está empenhado que esse “direito fundamental” seja o mesmo quer se viva no interior ou no litoral.

O ministro da Saúde não deixou contudo de sublinhar o esforço e a “maior atenção” que o Governo está a dar ao interior do país, porque foi aí, como enfatizou, que houve, sobretudo pela ação ou inação do anterior Governo da direita, uma maior “descaraterização” e um processo de maior “desqualificação”.