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Combate à pandemia exige esforço ainda mais corajoso para consolidar a evolução positiva

Combate à pandemia exige esforço ainda mais corajoso para consolidar a evolução positiva

Só cimentando e aumentando o esforço que os portugueses têm feito, e desejavelmente de forma "ainda mais determinada", é que será possível continuar a "consolidar a evolução positiva" da luta contra a pandemia de Covid-19 em Portugal, aproximando o país do momento tão desejado em que finalmente "possamos olhar para lá desta crise", defendeu o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

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Combate à pandemia exige esforço ainda mais corajoso para consolidar a evolução positiva

Falando no final da quinta reunião da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, que teve lugar na passada sexta-feira, em Lisboa, o ministro Eduardo Cabrita, depois de ter elogiado os portugueses “pelo sentido de responsabilidade” que têm demonstrado ao longo de todo este percurso e pelo seu sentido “cívico e de determinação”, mostrando compreender plenamente, como salientou, que esta é “uma batalha coletiva” que exige a contribuição de todos, destacou igualmente a forma positiva como as cadeias de abastecimento alimentar e de outros produtos essenciais se conseguiram ajustar à nova realidade, “sem nunca terem posto em causa o abastecimento regular aos cidadãos”.

Eduardo Cabrita enalteceu ainda os portugueses pela forma cívica e disciplinada como têm sabido compreender, aceitar e seguir as regras estabelecidas pelo Governo no acesso a supermercados e a outros estabelecimentos de apoio alimentar, reafirmando a necessidade de todos continuarem a respeitar de forma “escrupolosa” as regras do estado de emergência, por forma a garantir, como salientou, a “mitigação da pandemia”, contribuindo para a segurança de todos e para o “sentimento de segurança coletiva”.

Outro dos pontos também focados pelo ministro da Administração Interna teve a ver com o conjunto de restrições à circulação, sobretudo dando ênfase ao período de 9 e 13 deste mês, lembrando Eduardo Cabrita a este propósito que os cidadãos só se poderão deslocar para fora do seu concelho de residência, neste período de Páscoa, por razões de força maior, como questões de saúde ou urgência, ou por “obrigação de trabalho expressamente documentado”.

Segurança, sensibilização e pedagogia

O titular da pasta da Administração Interna fez ainda o ponto da situação em relação às detenções, repatriamentos e controlo de fronteiras, salientando que no primeiro período do estado de emergência houve um “total de 108 detenções” pelas Forças de Segurança, com destaque para “29 violações das obrigações de confinamento, 10 tentativas de violação da cerca sanitária em Ovar e um conjunto de outras violações referentes à obrigação de encerramento de estabelecimentos comerciais”, reafirmando que as Forças de Segurança, PSP e GNR, “têm realizado um trabalho ativo” no cumprimento de uma tarefa centrada quase na totalidade no “esforço de sensibilização, pedagogia e recomendação”.

Quanto aos portugueses, cerca de quatro mil, que recorreram ao Estado para o seu regresso ao país, “75% já regressaram”, estando os restantes, cerca de mil cidadãos que ainda se encontram no estrangeiro, a aguardar as “várias diligências nacionais”, através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou em “articulação com outros países”, para de igual modo poderem também regressar ao país.

Finalmente, Eduardo Cabrita abordou a questão do controlo das fronteiras terrestres, lembrando que durante estas duas últimas semanas “foram controlados 132 mil cidadãos”, tendo-se registado “1.126 recusas de passagem de fronteira”, um cenário que, segundo o ministro, veio acrescentar segurança e garantir, por outro lado, liberdade ao trabalho fronteiriço e à circulação de mercadorias “através do princípio da via verde”.