Chumbar o OE é votar contra a contratação de profissionais para o INEM

“Reforçar o número de profissionais no INEM é aumentar o socorro, é aumentar a emergência médica, é aumentar as possibilidades de salvar vidas. Votar contra o Orçamento do Estado de 2021 é votar contra a contratação de mais profissionais para o INEM”, asseverou a socialista, no Parlamento, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para o próximo ano.

A proposta do Executivo, para além de contratar mais 261 profissionais para o INEM, “inclui também o reforço de profissionais para o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise”, disse a parlamentar, que sublinhou que “está em alinhamento com a política que o Governo tem e está a levar a cabo de contratação de mais profissionais de saúde para o SNS”.

“O Governo propõe a contratação de mais 4.200 profissionais de saúde para 2021 e o Grupo Parlamentar do Partido Socialista propõe uma calendarização na contratação e assim, já no primeiro semestre de 2021, contratar 2.100 profissionais de saúde para o SNS”, acrescentou.

Joana Lima recordou quando, em 2015, “o PSD deixou o país com um défice muito grande de profissionais de saúde no SNS”. Quando tomou posse, o Governo do Partido Socialista “iniciou um caminho de reforço de profissionais de saúde”, congratulou-se, destacando o “caminho notável” que tem vindo a ser percorrido pelo Executivo.

A socialista adiantou depois alguns números: “Em 2015 eram 125 mil profissionais de saúde. Em 2020 temos mais 22 mil profissionais de saúde. Até hoje, houve um aumento de 4.500 médicos no SNS. Até 2020 houve um aumento de mais 9.200 enfermeiros. Ou seja, a despesa em recursos humanos de 2015 até 2020 foi de 1.200 milhões de euros”.