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Centeno ministro das Finanças do ano na Europa

Centeno ministro das Finanças do ano na Europa

O ministro português e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, foi eleito pela revista britânica ‘The Banker’ como ministro das Finanças europeu do ano.

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O presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças do Governo português, Mário Centeno, acaba de ser eleito pela prestigiada revista inglesa ‘The Banker’, uma publicação do grupo do ‘Financial Times’, como o mais destacado ministro das Finanças europeu de 2018.

Segundo esta publicação inglesa, a escolha vem coroar o trabalho altamente qualificado desenvolvido por Mário Centeno à frente do Eurogrupo ao longo dos últimos doze meses, destacando, designadamente, o “sucesso nas negociações que liderou para a reforma do euro”, em dezembro.

Na opinião dos responsáveis editoriais, esta eleição assume um caracter ainda mais destacado por se tratar de uma personalidade política oriunda do sul da Europa e de um país resgatado, algo, como recordam, que nunca tinha acontecido, classificando Mário Centeno como um político “mais conciliatório do que o seu por vezes abrasivo antecessor”, o holandês Jeroen Dijsselbloem.

A revista ‘The Banker’, depois de considerar que a eleição de Centeno para liderar o Eurogrupo foi uma escolha que resultou claramente do reconhecimento do seu trabalho e do primeiro-ministro, António Costa, na “incrível recuperação económica de Portugal”, lembrou que o ano que agora começa coloca o Eurogrupo e Mário Centeno perante “dois grandes desafios políticos” a nível europeu: um que tem a ver com o “pilar da união bancária”, e outro que se refere ao fortalecimento e à necessária “tentativa de alicerçar a credibilidade do projeto do euro”.

De entre os muitos elogios que a revista britânica faz ao Governo português, a Mário Centeno e ao primeiro-ministro, António Costa, destaque para a descida da taxa do desemprego, dos 17% da era do anterior Governo de direita para os atuais 7%, para a perspetiva de estabilidade do crescimento económico português em 2019 e 2020, para a recapitalização da banca que se deu entre 2016 e 2017 e para o aumento do salário mínimo e das pensões “como parte dessa recuperação”.