Propostas do PS garantem sustentabilidade das contas públicas
Foi desta forma que o economista Mário Centeno resumiu o impacto financeiro das propostas socialistas, durante a conferência de Imprensa na sede nacional do partido na qual foi apresentado “o quanto, o quando e o como” do Programa Eleitoral do PS.
Na ocasião, o economista coordenador do cenário macroeconómico socialista arrasou a ideia que a direita quer fazer passar sobre a estratégia de governação do país preconizada pelo PS.
Para Centeno, dizer que as nossas propostas são despesistas espelha bem o “esgotamento da argumentação da coligação” Passos/Portas.
Sublinhando que o Programa Eleitoral do PS é “prudente” e “previsível”, uma vez que está rigorosamente calendarizado, Mário Centeno sublinha que é também “responsável” porque o peso da despesa pública cai, mas reforça-se nas áreas em que o Estado deve ter um papel relevante: despesa social e de capital humano.
Quanto ao investimento público, referiu que este se concentra “em ciência, inovação, qualificações e reabilitação urbana”, isto é, em áreas fundamenteis para “construir o futuro do país”.
Descrevendo o Programa do PS como “um exercício de forte exigência”, o economista apontou depois aos “números que refletem a vida dos portugueses”.
Referiu então o aumento brutal do desemprego, da emigração e da desconfiança, relacionando-o diretamente com a queda do potencial produtivo do país” na presente legislatura.
“Esta é a marca registada da governação dos últimos quatro anos”, afirmou o economista, lamentando que o Governo PSD/CDS tenha alcançado a sua meta da “desvalorização do trabalho” e de destruição de emprego.
O PS, disse, propõe-se “reverter a tendência”, preparar e criar oportunidades de crescimento, depois de ter realizado um diagnóstico exaustivo da situação do país.
“A coligação do PS é com os cidadãos”, vincou Mário Centeno, que de seguida elencou nove medidas para reforçar o financiamento das empresas.
A concluir, o economista disse que o PS e os portugueses sabem que “é possível fazer diferente e ter confiança”, sem deixar de apontar como necessário e urgente reverter a queda da população ativa em Portugal.