Carreiras docentes serão descongeladas
Na ocasião, o chefe de Governo deixou claro que o compromisso assumido quanto ao descongelamento não significa, para ninguém, que vá existir uma reconstrução da carreira.
Segundo enfatizou António Costa, na cidade Invicta, “o descongelamento vai existir para todas as carreiras na administração pública, incluindo para os professores”, mas “os modos de progressão na administração pública não são idênticos para todas as carreiras”, razão pela qual o descongelamento “não significa reconstruir a carreira que as pessoas teriam tido se não tivesse havido congelamento”.
Para o líder do Executivo socialista, “no caso dos professores, 46 mil vão já progredir em 2018 porque já cumprem os requisitos para tal”.
Quanto aos que não progridem agora, Costa assegurou que “não vão continuar a marcar passo”, porque, destacou, “a partir 1 de janeiro, volta a contar tempo de serviço, ou oportunidade de realizarem ou completarem outros elementos que contam para progressão”.
O primeiro-ministro apontou também para o facto de estar a circular “uma deturpação” das suas declarações prévias sobre este tema, clarificando que nunca disse que os professores não tinham mérito ou que não eram avaliados por mérito.